quinta-feira, 7 de janeiro de 2010


(Poesia do Drummond no chão iluminado do Museu da Língua Portuguesa, após apresentação)
*E o meu tênis intrometido.



(Parede da saída do auditório do Museu da Língua Portuguesa)



(Poesia do Augusto dos Anjos no chão iluminado do Museu da Língua Portuguesa, após apresentação)
*E o meu dedo intrometido.



Ontem acordei com uma tarefa ingrata: ir a um enterro. Mas eu estava sem carro, sem carona e choveu muito. Furou, claro.
Isso me fez ter a certeza de que ficar em casa, pronta, não seria uma boa ideia. Estou de férias, portanto, o melhor é aproveitar antes que os dias de folga acabem.
Então, saí. Com a melhor companhia do mundo, by the way.

Sempre quis ir ao Museu da Língua Portuguesa, mas olhava a Pinacoteca do outro lado da rua e, ficava por lá.
Dessa vez, fiz a escolha certa. Escolhi o novo.
Que bom, sabe? O novo (quase) sempre me deixa confusa. Mas, nesse caso, fiquei deliciosamente feliz.
Vi (e ouvi) uma exposição de textos da Cora Coralina. Tão simples e tão lindos... Como ela.  Fiquei lá, olhando, olhando, até que meus olhos se cansassem de ler.
E como se não bastasse, conheci o "cinema/auditório" do museu.
Dei sorte. Muita, muita sorte. Cheguei perto da hora de uma apresentação. Além de um pequeno filme (maravilhoso) sobre as origens das línguas no mundo, havia ainda um "espetáculo" multimídia.
Confesso que quando entrei, lembrei do "menino mais meigo do mundo", porque eu sei, ele iria gostar dali. Muitos sons, muitas telas. Tudo ao mesmo tempo. E agora.
Mas, sentada, ali no escuro, olhando para o teto e, praticamente, mergulhada em poesia, lembrei de *todos* os meus amores. Cada um deles. Cada um, em um texto diferente. Em uma música que me tocava a pele. Aquela manhã não podia ser mais minha. E mais eu.

De volta ao mundo real, andei, andei e andei pelo Centro. São Paulo sabe ser linda em sua confusão.
Mas eu me acho. :P
E, claro, achei um dos meus restaurantes preferidos. Toda vez que vou lá, fico com uma vontade louca de fazer um curso de gastronomia.
Sério, como pode alguém transformar tofu em uma coisa deliciosa? Alquimia pura. Não tem outra explicação.

Depois disso tudo, Paulista.
Amo, amo e amo.
Só de andar pra lá e pra cá, fico feliz. Inacreditavelmente feliz.
Antes de ir ao cinema, resolvi entrar em uma igreja perto da Consolação. Igrejas católicas me acalmam. São silenciosas, amplas, escuras e quase sempre, bonitas.
Com essa não foi diferente. Minutos ali, no silêncio de uma Paulista escondida, me fizeram bem. Além disso, é sempre bom ver a loucura de uma construção (que tende a) bizantina.

E por falar em loucura, assisti  à "Coco antes de Chanel". Achei o filme fraco. Faltou direção. Faltou o charme e a intensidade de Chanel, apesar da linda Andrey Tautou (pra sempre, minha Amelie do coração). Mas, Chanel é Chanel, e mesmo o filme não sendo o mais maravilhoso, Chanel é maravilhosa.
Assim, com o verbo no presente.
Ela tinha tudo o que eu prezo em uma mulher: força, personalidade, senso de oportunidade e elegância. Não apenas elegância no vestir. Chanel foi muito além disso. Muito, muito além. Há quem veja só o resultado, que no caso dela, se reflete em um estilo. Mas em meu mundo particular, alguém como Chanel, é mágica. Por dentro e por fora. Como uma discípula de Trismegistus.


(Imagem do filme Coco antes de Chanel)

Para o dia terminar perfeito, tomei um Frappuccino geladíssimo no Starbucks e comprei um sapatinho cor de abóbora (é, você leu certo, cor de abóbora).
E viva o cotidiano cheinho de pequenas felicidades.

P.S. As fotos estão péssimas porque a câmera do meu celular é daquele jeito. Quem tiver dica de um celular bom e com uma câmera bacana (a um custo não proibitivo), por favor, acuda-me.

P.S.2. Hoje me matriculei em uma academia de ginástica (só para meninas). Quero só ver. Fiz um daqueles contratos gigantes de um ano (pra garantir que a preguiça não vença).
Quero ver onde eu vou arrumar tempo.
Você aluga?

6 comentários:

Anônimo disse...

Breve comentário :

1 - Seu tênis intometido não tirou minha concentração...
Reparou que as palavras não estão em estado de dicionário ?

2 - Curves ? risos.

abraços de fã,
Carol

Anônimo disse...

ops, intRometido.

Lidiane disse...

Oi, Carolzita.
Que bom vê-la aqui de novo.
Está no Brasil?

Curves, sim.
Matou a charada.
risos

Um beijão.

Anônimo disse...

Oie.

Sim, estou no Brasil até cansar.
E por enquanto, daqui eu não saio, daqui ninguém me tira!

abraços da fã!

Lidiane disse...

Carol, será que você vai ler?
risos
Se estiver em Sampa, me escrever pra gente tomar um café, tá?

Beijoca.

Anônimo disse...

... 20 anos depois...rs
Claro! Escrevo djá!

Carol