segunda-feira, 18 de janeiro de 2010


(Vladimir Kush)


Confesso que estou sem inspiração para escrever. Por isso, não repare nesses textinhos curtos e cotidianos.
Talvez a proximidade do fim das férias tenha causado em mim esse efeito colateral. Não sei.
O que sei, na verdade, é que deixei um monte de obrigações de lado e estou aqui, pensando se durmo, se assisto filme ou se vou ler, já que passei o dia inteiro na rua.

Ganhei uma vela linda esses dias. Presente da minha prima carioca. Estou escrevendo à luz de velas. Adoro. Acho tão aconchegante que, vez ou outra, apago a casa toda e deixo velas acesas pelos cômodos.
Aliás, aconchego é uma palavra que se parece comigo.
Dengo é outra.
Eu gosto demais dos dois. De aconchego e de dengo.

Uma amiga querida vai se mudar e, hoje, saí com ela para ajudar a escolher algumas coisas da casa nova.
Eu me perco nessas lojas que vendem coisinhas de casa: pratos, copos, tapetes, toalhas... Sou viciada em toalhas felpudas.
Falar nisso, é preciso mestrado em engenharia pra montar e instalar uma persiana.

Ô trabalheira!
Toda vez que me deparo com "problemas" assim, aperta (ainda mais) a saudade do meu pai.
Ele adorava fazer consertos e montagens. E eu sempre estava ao lado dele, com a importante função de segurar a lanterna ou guardar os parafusos. :P
Nesse aspecto particular, minha irmã é muito mais parecida com ele que eu.
Não sei se já falei aqui, mas meu pai também fazia o melhor cafuné do mundo.
E, não tem carinho que eu mais goste na vida que cafuné.
Isso, eu tenho quase certeza que você já sabe. E se não sabe, chegou a hora.
:)

Em uma das lojas que fomos comprar as coisinhas, a placa da "saída de emergência" estava em um lugar bemmmmmmm estratégico. Não resisti e tirei foto. 




(Quer entrar pelo cano?)


Mamilis voltou de viagem. Estava no Rio. Eu poderia ter ido, mas não quis. Sinceramente, tenho certeza que seriam dez dias passando mal por causa do calor.
E já que o assunto é o tempo, chove tão forte agora em São Paulo (mais especificamente, no meu bairro), que estou com medo. Raios e trovões não são, necessariamente, coisas divertidas pra mim.
Tirei tudo da tomada e estou aqui, torcendo para que esses raios passem logo.
Yansã que me perdoe, mas...

Fui ver, esta semana, dois filmes: "Lula, o filho do Brasil" e "Sherlock Holmes".
Cá entre nós, achei "Lula" muito ruim.
Poderia ter sido um filme bom. Poderia sim. Mas não foi.
E Sherlock, ao contrário do que eu gostaria, é um filme de ação (!).
Sabe sessão da tarde? Pois é. Passei o filme todo levando susto com as explosões e as lutas.
Mas tudo bem, a companhia foi boa. Como sempre.
Falar nisso, ganhei uma aposta. Quero só ver se vai ser paga...
 

Minha vizinha prestou vestibular esses dias e, entre uma pérola e outra, com o ar muito imponente, quis provar que está preparada para a nova vida e citou com muita propriedade, mais uma, das muitas sabedorias populares que aprendeu no Orkut:
- É, amiga... a vida é feita de aprovações.
Muito compenetrada (e morrendo de vontade de rir), fiz "sim" com a cabeça e não disse uma palavra. Claro.

:)


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