sexta-feira, 30 de abril de 2010

 (Laerte)

30 minutos para atravessar a Paulista, que deve ter uns 3 a 4Km.
Engarrafamento às 23h. 
Pense aí...
Claro, isso é meio atípico, mas...
O bacana é que, devagarzinho, pude ver as exposições que estão em cartaz.
Afinal, para que morar em Sampa se não aproveitar?

P.S. O Minicooper é lindo, né? Meus olhinhos brilharam quando vi por dentro.
P.S2. A-d-o-r-o cheiro de coisa ardida. Cheiro fresquinho.  Comprei um sabonete de hortelã delicioso.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

(Michael Parkes)

Ontem dei carona a uma amiga. Era o meu dia. E voltamos conversando. Atualmente, nessa correria insana, quase não conversamos mais.
Ela é uma das mulheres mais inteligentes (e desorganizadas) que eu conheço. Pós-doutora e completamente pirada. É claro que a vida cobra um preço pela genialidade. O dela é esse. Mas, acho que ela nem liga. Até gosta.
Eu sempre dou risada quando estou com ela. Figuraça. Além do mais, aprendo muito e de verdade.
E ontem, mais uma vez, veio uma lição. Há dois anos ela teve câncer na garganta. Foi uma fase difícil. Eu me lembro. Muita quimioterapia, alimentação especial (por tubo), magreza excessiva  e o medo da morte, pungente e insistente.
A lição não foi a superação do câncer. Quer dizer, essa lição, ela já havia me dado antes. Ontem, o que me doeu, foi ouvir:
- Essa é a coisa mais difícil que eu já passei em toda a minha vida. Mais difícil que qualquer coisa que eu pudesse imaginar.
E eu olhei para ela sem saber o que dizer. Como alguma coisa pode ser mais difícil que o câncer?  Que a morte?
O filho da minha amiga, com 17 anos, teve o segundo surto psicótico. Drogas.
17 anos e dependente químico. 
Filho de pai e mãe geniais e intelectuais. Bem nascido, bem criado e alimentado. Amado pela família e drogado.
Eu olhei para ela, desfiz minha cara emburrada de quem está cansada e de saco cheio e me rendi.
Eu não tenho problemas. Aliás, é claro que eu tenho. Mas, em uma comparação sem sentido, porque cada vida é diferente da outra, eu não tenho problemas. 
E ainda reclamo. 
Decidi que preciso realmente descansar. A exaustão tem me deixado chata. E eu não sou assim.
Estou assim.
Decidi ontem que vou prestar atenção mais em mim. Na minha família e nos meus amigos (os que valem a pena, claro).
Hoje fui ao salão, fiz as unhas, arrumei o cabelo, conversei com a minha mãe e estou aqui escrevendo. Pensando no trabalho, é claro, mas me dando horas. Porque, guardadas as devidas proporções, a conselheira estelar está certa. As pessoas podem ser dependentes de várias coisas. Trabalho pode ser uma delas e eu não quero, nunca, perder o controle sobre minhas escolhas. Quero poder decidir o que é melhor para mim. E não vou deixar que empresa nenhuma ou coisa nenhuma faça isso por mim.
Ponto.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Me ofereceram uma aula dos sonhos.
Eu queria muito. Na verdade, esperei por isso um tempão, mas adivinha?
Agora não é a hora.
Vamos manter a sanidade, né? (Ou, o resto dela).

(Bichinhos de Jardim - daqui)


Err...
Já é segunda de novo?


segunda-feira, 19 de abril de 2010


(Garfield - daqui)

Estou indo para a ginástica agora. Preciso, né? Esses dias excedi o limite de qualquer limite.
O dia hoje vai ser puxadérrimo. Tanta coisa pra fazer que você não acreditaria.
Confesso: estou com uma preguiça inominável.
Enfim, em nome de um final de semana sem fazer nada, hoje e amanhã eu terei de trabalhar mais de 20 horas por dia. E, claro, agora estou desesperada sem saber por onde começar.
Mas... quarta é feriado. Viva Tiradentes, viva Pedro Álvares Cabral, as caravelas, o calendário gregoriano e os dias que começam ao meio dia.
Amém!

P.S. Estou doida por um café. Mas eu iria ficar ligada no 220v. Sem chance.

Bem que me avisaram. Hoje eu não consegui fazer n-a-d-a.
Cansada total. Mas valeu a pena.
Revi e abracei amigos muito queridos, como o Grego (da foto).
Estava pensando sobre isso esses dias: tenho amigos de looooonga data.
Eu sou difícil de conquistar. De verdade. Mas, uma vez que isso aconteça, é para sempre. Raramente ocorre o oposto. Mas...
:P


(Eu e o Grego)


(Teto)



domingo, 18 de abril de 2010


(Eu e o Venan)


(Eu, de Minnie)

Cheguei há pouco.
A "festa do chapéu" foi muito (muito) boa. Mesmo.
Eu e o Venan ficamos muito felizes. Deu tudo certo, apesar da correria.
A decoração estava ótima, as comidinhas deliciosas e a bebida gelada.
É bom, de verdade, reunir os amigos queridos. Melhor ainda foi receber o carinho de pessoas, que, mesmo distantes, sempre lembram. E ligam. E mandam torpedinhos ou emails.
Acredite, isso é importante para mim. Por isso, este ano, resolvi comemorar.
Depois eu posto mais fotos.
:)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

É hoje.
Viva!



segunda-feira, 12 de abril de 2010


Não gosto de ir ao mercado. Fila, muita gente e barulho. Não gosto de barulho. Mas isso, você já sabe.
Abro uma exceção para o mercado à noite. Aliás, de madrugada e se possível, no Pão de Açúcar. De onde acabo de chegar com meu capuccino descafeínado, pão integral, queijinhos e patês. O detalhe é que fui comprar cerveja para o meu aniversário. Voltei sem a cerveja. Mas comprei Lambrusco. :P
Vi uma cerveja uruguaia que já ouvi falar: Patrícia. Dizem que é muito boa. Eu, honestamente, não gosto de cerveja. Salvo em momentos especiais e em boa companhia. Como a companhia vai ser boa, vamos ter cerveja.
E vinho, e você. Porque você está convidado. 
Se o convite ainda não chegou aí, é só me escrever. E nem adianta me perguntar o e-mail. Se você vem aqui, é porque é amigo. E se é amigo, sabe como me achar.

.
Pense em uma pessoa com sono. E cama agora é uma realidade (bem) distante.
Falta quanto tempo pra meia-noite?


domingo, 11 de abril de 2010

 (Vladimir Kush)

Essa semana, quase não fui a ginástica. Uma lástima. Mas enfim...
Também não fui a acupuntura porque não consegui brecha.
E pior: desmarquei a terapia.
Lindo, né?
As desculpas, você já conhece. Trabalho demais e tempo de menos. 
Sabe o mais preocupante? Esta semana que começa, vai ser ainda mais corrida. Por isso, ontem à noite eu decidi ficar em casa e, hoje, só vou sair para caminhar, comprar meu jornal e o meu almoço (que, por dever cívico, deve ser light).
Já desmarquei com todo mundo e não vou dar as caras na rua. O dia de ontem já foi o suficiente. Eu realmente estava a fim de ver gente. E gente diferente. Para mim, é muito estranho ficar mergulhada em um ambiente onde o máximo de ousadia é usar um tênis vermelho. Não que eu goste de gente surtada e que se acha moderninha. Não é isso. Mas me faz falta conversas inteligentes e pensares que extrapolam o mais do mesmo. Já começo a me achar meio suburbana ouvindo o que falo e refletindo sobre o que vejo. Cada um com seu cada qual, mas eu preciso de mais. Expiração e inspiração. 
E, paradoxalmente, eu preciso de calma para colocar as ideias no lugar. Eu demoro para decantar o que os meus sentidos produzem. Vai ver, por isso, ando sem foco. E, tem aquela velha máxima, que piegas ou não, faz todo sentido agora: quando você não sabe para onde ir, qualquer lugar serve.
E, não, não é qualquer lugar que serve para mim. Serve o lugar que é a justa medida do que eu sou. E a exata medida do que quero. Seja lá o que isso signifique.

sábado, 10 de abril de 2010

Ando meio boba.
Quase morri de rir com essa tirinha.
:)


"Roubei" esse vídeo de um amigo do "menino mais meigo do mundo".
Genial.
Aulas assim são muito divertidas.
Pena que eu não tenha a mínima habilidade técnica pra fazer coisas assim.
Ainda.
Mas, não posso mentir. Também invento das minhas. 
Nhé!

sexta-feira, 9 de abril de 2010









Falta uma semana certinho.
:)

quinta-feira, 8 de abril de 2010

  (Klimt)

Hoje, quando voltava pra casa, lembrei, mais uma vez, do que ele me disse.
"Se é para morrer, que seja no meio das pernas da mulher que amo".
E eu sempre sorrio quando lembro disso.
E eu sempre sorrio quando lembro dele.
Não é segredo que, para mim, o melhor e mais intempestuoso afrodisíaco, é a inteligência inquieta de um homem que sabe o que diz. E eu não vou mentir para você. Conheço poucos, muito poucos homens assim.
E ele é assim. Genial, doce e encantadoramente lascivo.
O sorriso mais escrachado e pervertido que eu conheço.
Os olhos mais interrogativos que eu já olhei.
E eu suspiro quando penso nisso.
E, foi também em um suspiro, que ele me disse, entre tantas coisas que já me disse, que queria me ver morrer.
E achou graça do meu jeito sem jeito de lidar com a situação.
- La petite mort, Lidiane.
Sim, eu sei. La petite mort. O átimo do orgasmo. A morte mais curta e mais deliciosa de todas.
Hoje, quando voltava pra casa, lembrei mais uma vez do que ele me disse.
E de como ele riu quando contei dos meus medos de menina.
De como ele chorou quando contou que nunca mais veria a mãe.
De como gosta de falar, d-e-v-a-g-a-r o meu nome, lambendo as vogais, depois de beijar as consoantes.
 
Hoje, quando voltava pra casa, lembrei do poema bobo e sem rima que fiz pra ele.
O meu anjo catalão. O meu incubus encarnado.

O homem que quis a minha morte.


Que você morra.
E que morra agora,
sufocado,
afogado,
exaurido.
E que entre minhas pernas,
latentes e assassinas,
você clame,
chore,
e me peça para morrer de novo.
E de novo.
E de novo.
Até que o sol,
meu amante impiedoso,
acorde em fúria
mandando embora a lua,
minha cúmplice assassina.
Silenciosa.
Velha.
E senhora das meretrizes.


terça-feira, 6 de abril de 2010


Duas da manhã e eu estou trabalhando.
É, eu sei. Dançarina do Tchan ganha mais e não leva trabalho pra casa.
Ainda vou trabalhar por esporte.
Anote aí, fazfavor.
:P





(Bichinhos de Jardim - daqui)

segunda-feira, 5 de abril de 2010


 (Benett - daqui)

Eu dei muita risada quando vi essa tirinha. 
Acho que ninguém aqui vai entender, além de nós dois. 
Por isso, ela vai para você, corazón.



(Siegfried Zademack)

Hoje é o aniversário de uma amiga muito querida e ela fez um sarau para comemorar.
Comemorar não apenas mais um ano, mas também a casa nova, a vida nova, mudanças de perspectivas e os novos rumos de sua vida. O engraçado é que os amigos permanecem os mesmos. Ou quase os mesmos.
Bom estar entre eles.
Mas, confesso. O melhor de tudo foi ver uma foto nossa, na época da formatura, e perceber que mudamos tanto e mudamos tão pouco. Continuo (sem modéstia) com o mesmo rosto de menina. Os cabelos (bem) mais curtos, a cintura da calça jeans (bem) mais baixa (calça baggy é o fim), quilos a mais e a mesma vontade de descobrir o mundo.
Em uma segunda olhada na foto, percebi que descobri muito pouco do mundo. Quero viajar mais. Conhecer culturas diferentes da minha, estender meus horizontes, ouvir outras histórias, e amar outros amores.
Quero, definitivamente, trabalhar menos e viajar mais.
E, acredite, isso não é apenas um desejo. É um acordo que acabo de fechar comigo mesma.
Se quiser ir junto, é só abrir as suas asas e me acompanhar.
Tenha certeza: você será muito bem vindo.

sábado, 3 de abril de 2010



(Laerte)


Páscoa sem chocolate(s).
Dureza, mas... conseguindo (até agora).
E com licença, vou ali caminhar.
Na chuva.
:P

sexta-feira, 2 de abril de 2010

 (Remedios Varo, em Ruptura)

Chegou abril. Meu mês.
Mês de outono.
Que eu amo. 
Mas, ainda tudo muito confuso. Inferno astral, TPM, muito trabalho e pouco tempo.
O engraçado é que ainda não consigo processar a maioria das informações que recebo. E elas chegam de todos os lados...
Em um deles, ouvi, ontem, que sou muito segura e independente. Como se isso fosse uma coisa assustadora.
Mas... com licença. Eu, segura?
Ahahahaha.
Brincou, né?
As pessoas, realmente, não têm noção do que as outras sentem ou pensam. 
Talvez seja melhor assim, porque, sinceramente, acho que a idade, apesar de me dar mais tolerância, está me deixando mais seletiva. E isso me faz separar quem eu amo, de quem é apenas útil para mim. 
E, perdão, mas não me importo se você me acha pragmática demais. Porque esse é um outro engano. 
Gostaria de poder amar a todos, mas a vida não é feita só de delícias.
Por isso, já aprendi a dizer não aos outros
Agora, preciso aprender, urgente, a dizer sim. Sim e sim.
Para mim.

(Fernando Gonsales)