domingo, 11 de abril de 2010

 (Vladimir Kush)

Essa semana, quase não fui a ginástica. Uma lástima. Mas enfim...
Também não fui a acupuntura porque não consegui brecha.
E pior: desmarquei a terapia.
Lindo, né?
As desculpas, você já conhece. Trabalho demais e tempo de menos. 
Sabe o mais preocupante? Esta semana que começa, vai ser ainda mais corrida. Por isso, ontem à noite eu decidi ficar em casa e, hoje, só vou sair para caminhar, comprar meu jornal e o meu almoço (que, por dever cívico, deve ser light).
Já desmarquei com todo mundo e não vou dar as caras na rua. O dia de ontem já foi o suficiente. Eu realmente estava a fim de ver gente. E gente diferente. Para mim, é muito estranho ficar mergulhada em um ambiente onde o máximo de ousadia é usar um tênis vermelho. Não que eu goste de gente surtada e que se acha moderninha. Não é isso. Mas me faz falta conversas inteligentes e pensares que extrapolam o mais do mesmo. Já começo a me achar meio suburbana ouvindo o que falo e refletindo sobre o que vejo. Cada um com seu cada qual, mas eu preciso de mais. Expiração e inspiração. 
E, paradoxalmente, eu preciso de calma para colocar as ideias no lugar. Eu demoro para decantar o que os meus sentidos produzem. Vai ver, por isso, ando sem foco. E, tem aquela velha máxima, que piegas ou não, faz todo sentido agora: quando você não sabe para onde ir, qualquer lugar serve.
E, não, não é qualquer lugar que serve para mim. Serve o lugar que é a justa medida do que eu sou. E a exata medida do que quero. Seja lá o que isso signifique.

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