quarta-feira, 29 de setembro de 2010

 (Alex Andreyev)

Há uns dez anos, ganhei de um namoradinho, um monte de CDs gravados especialmente pra mim. Fácil me fazer ficar apaixonada... :P
Ontem, procurando um dos meus preferidos (o que tem The Wizard, do Uriah Heep), percebi (meio tardiamente) que mal ouvi uma das bandas desse CD: Diabolus. 
É o tipo caso de amor tardio. Não entendo como, simplesmente, deixei passar batido. É estranho, porque, quando ouvi as músicas do "Diabolus", reconheci na mesma hora. Só não havia prestado atenção. Acho que em grande parte, a culpa foi do Jethro Tull e do Uriah Heep, presentes em, praticamente, todos os CDs que ganhei. 
Ontem, indo para o trabalho e graças a um senhor engarrafamento, ouvi "Lonely Days, Night Clouded Moon, 1002 Nights e Lady of the Moon", do Diabolus. Na volta, ouvi as quatro músicas de novo e de novo. Cheguei em casa e fui correndo procurar os outros CDs dessa "safra" Achei uns quatro do Jethro, dois ou três do Uriah,  um do Rush (pois é) e um outro de uma banda chamando U.F.O. Você conhece? Vou ouvir agora e conto depois.
Como fui dispensada do trabalho hoje à noite (quase morri de cólica de manhã) e estou meio lerda por causa dos remedinhos, vou terminar de ouvir o CD e ver Star Trek,vício que "peguei" do "menino mais meigo do mundo".
Sei lá, às vezes acho que tenho sorte...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

.
Eu não sei o que é pior: os cabelos, as roupas ou as mocinhas dançando atrás.
Mas de verdade, eu amo essa música.


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

(clique na imagem para ampliar)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010


Acho que já vi esse vídeo umas dez vezes. :) 


terça-feira, 21 de setembro de 2010



Acho que ninguém aqui sabe. Sou noiva há algum tempo. Meu menino era, realmente, um menino e filho de uma amiga minha. Sempre que ele me via, corria, me enchia de beijos e abraços apertados. Ele era de um carinho que deixava todo mundo feliz, sabe? 
Meu noivo havia prometido que casaria comigo quando "fosse grande". E eu disse que esperaria.
Ontem, ele morreu. 
11 anos. 
Complicações de uma leucemia sem explicação.
Eu não sou de chorar, você já me conhece. Mas, ao ver, no velório, minha amiga de anos sem o filho, não consegui sequer respirar. Chorei como um bebê. 
Solucei, meu coração disparou e eu senti que meu peito ia explodir. Cheguei em casa às 3 da manhã, anestesiada por um sentimento que até agora não compreendo.
Eu não sei o que aconteceu, mas ontem, acho que deixei que fluisse de mim, uma angústia que eu estava guardando há muito tempo. Não sei direito do que, não sei direito o porquê. 
Não fui trabalhar hoje de manhã. Dormi até mais tarde e tentei colocar algumas coisas (do trabalho) em ordem. Papéis, arquivos e idéias.
Estou bem, acredite. Bem e pensando em como tudo o que parece deslocado, toma uma nova dimensão quando olhada pela perspectiva da proximidade da morte.
 

domingo, 19 de setembro de 2010

 (Adão Iturrusgarai)

Prometi, hoje, pra mim, que no próximo final de semana, fico em casa.
Estou com tudo atrasado. Tudo mesmo e preciso descansar. No próximo feriadão, os planos são viajar, então, se eu não ajeitar minha vida agora, vai ficar impossível. 
Falar nisso, esqueci de dizer, no post anterior, que ontem à noite vi patinhos e marrecos dormindo no lago do Ibirapuera. Tão fofos. O menino mais meigo do mundo iria adorar, apesar do frio cortante. Até eu, calorenta por natureza, estava batendo o queixo. Um terror.

Hoje fui ao cinema com as meninas. Como eu escolhi o filme, perdi direito ao voto por uns dez séculos. Definitivamente, "Reflexões de um Liquidificador" não faz parte (mesmo) dos meus filmes preferidos. No momento, meu estranhamento é tanto, que ainda me faltam palavras.
Mas deixo aqui o benefício da dúvida. Assista e depois me conte, tá?


 (Siegfried Zademack)

Estou evitando pensar. Parece estranho vindo de mim, mas não tenho muita energia para isso ultimamente.
As obrigações se avolumam e eu, confesso, já não sei mais por onde começar. Meu perfeccionismo, antes, atributo paranóico que me fazia colocar o tempo e o espaço da minha vida em ordem, foi para o ralo.
Eu quero tranquilidade para fazer as coisas que realmente gosto. Para passear, ler meus livros, ver filmes e sim, trabalhar. Eu gosto de trabalhar. O que não gosto é dessa prática indecente de apagar incêndios que eu mesma promovi na minha vida. Estou exaurida. E, sim, eu mesma sou agente disso. Mea culpa, mea maxima culpa.
Preciso pagar as minhas contas e o sistema me engole. Eu me deixo ser aproveitada por ele. E o dilema, que não é só meu, permanece: como viver, manter um padrão de vida e ainda assim, ter tempo para o prazer?
Talvez fazendo do prazer, minha profissão. E, não, não é isso que você pensou. Vai além de qualquer coisa que eu consiga projetar por agora.
Estou, realmente, colocando em um prato raso decisões a tomar. Sem profundidades e subterfúgios. 
Porque é assim que me sinto neste instante: superficial. E eu sei que há tanto em mim. Tanto... que ontem, no refúgio de um planetário estrelado, no meio de São Paulo, pensei em como eu já me deixei levar por capricho e o medo. E era o que eu estava fazendo naquele momento. Sendo teimosa e caprichosa. Eu já não tinha aprendido que quando tem de ser, as coisas fluem? Muita teoria para pouca prática...
Este ano, em particular, esses últimos dias, têm sido difíceis. Não há mais esforço que antes, não há nada diferente de antes, além do reconhecimento de desejos que eu projetava de forma errada. Ainda vejo algumas coisas de uma perspectiva tardia. Ainda me culpo por respostas que dei e dias que se passaram sem que eu fizesse nada. Ontem, a madrugada demorou a passar, provavelmente, reação ao café tomado na mesa de um restaurante. 
E enquanto o café me deixava com menos frio, eu contempava meu capricho de frente, melancólico e me dando dicas de que ele não era pra mim. 
Por que eu insisto? Porque minha ansiedade e a minha pressa embaralham o óbvio. Porque eu não quero ver.
O mais difícil vem depois. É difícil articular pensamentos saudáveis quando se está insone. Em sonhos, tudo parece mais fácil de se resolver. Dormir é fuga ou descanso?
Conselheira Estelar tem razão: estou em meio a mudanças profundas. Só não sei ainda como conduzí-las. Mas já entendi que há entrelinhas que ainda não foram decifradas. Domingo passado foi um dia para isso. Para decifrar entrelinhas. Um dia forte, penoso e revelador.
E, em um ritmo meio paquidérmico, estou fazendo por mim, sabe? Buscando a cura de uma ferida que nem eu sabia que existia, vejam só...
Quebrar padrões de comportamento é trabalho hercúleo. Mas já pedi ajuda. Ela está vindo. Eu sei que está. Porque eu estou me mexendo.
De novo eu lembro do céu estrelado do planetário. Com tantas galáxias, eu estou aqui, nesta. Flutuando e viva, em um espaço de infinitas respostas de perguntas que ainda nem foram formuladas.
Agora eu sei que estou aqui. Quase pronta para ser a minha própria Supernova.

sábado, 11 de setembro de 2010


Hoje é dia de "enfartar a Madalena". Não estou muito na "vibe", mas vamos lá, né? De calça jeans e sapatilha, porque salto alto, agora, só na outra encarnação. Meus pés ainda não se recuperaram do casamento.
Espero que, pelo menos, a música seja boa.

A Conselheira Estelar me disse, no comecinho da tarde, que estou passando por um "trânsito" tão sui generis que é até meio difícil descrever. Plutão que não me abandona... 
E esta semana foi uma prova de resistência, sabe? Mas, passei por ela. 
Outras virão e "eu passarinho". 
Tenho certeza.
Só que, como se não bastasse, agora dei também pra acreditar em contos de fadas. Em qualquer um... 
Chega a ser engraçado (e meio dolorido).
Mas isso é ouuuutra história...


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

(Ilustração de Alê Abreu)

Sabe como curar (ou, pelo menos, amenizar) uma dor de cotovelo?
Mais ou menos assim:
Acorde às 6 da manhã (depois de ter ido dormir às 2h).
Dirija 20 km para ir trabalhar.
Trabalhe até o meio-dia.
Saia correndo e leve o seu carro para a inspeção veicular obrigatória no Controlar (São Paulo agora tem mais essa).
Passe no posto de gasolina, abasteça e espere meia hora para tirar os 10 cm de poeira do seu carro com uma ducha.
Vá para casa, tome um banho e saia correndo para o salão, arrumar o seu cabelo (que já está em pé).
Depois, aproveite que está poderosa e com o cabelo lindo para passar no banco, tirar dinheiro (o que ainda resta) e depositar em ouuuuutro banco.
Volte para casa e faça a sua primeira refeição do dia.
Escreva um post, veja seus e-mails e se prepare para dirigir mais 30 km para ir trabalhar de novo.
Chegando no trabalho, tome um café pra ficar acordada, entre em uma sala com 150 aluninhos e se prepare para falar até as 23h.
Volte para casa (lá pelas 00h30), tome banho, durma e comece tudo de novo no dia seguinte.

Se eu estou bem? Estou, sim. Bem cansada. ;)
Quando é mesmo o próximo feriado?

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

(Remedios Varo - Useless Science or the Alchemist)

Possivelmente, isso não é um "privilégio" meu. Todo mundo, ou quase todo mundo já deve ter se perguntado "o que fiz de errado?".
Estou assim desde segunda. É uma pergunta cruel, que pra mim, vem com um adendo:
- O que fiz de errado, "desta vez"?
Porque eu sempre acho que estrago as coisas.
E eu sei que estou sendo rigorosa demais comigo mesma. Sei também que não adianta forçar o entendimento, porque ele vem naturalmente. Só que naturalmente é devagar demais para a minha pressa de hoje.
O meu cérebro me engana o tempo todo. Não é o meu coração que sente. Isso, eu também sei. Mas é nele que dói.
E não vou dizer que tudo bem, porque não está tudo bem. Do que passou, essa é a parte parte boa: aprendi, lá atrás, que guardar a dor, não cura a ferida. Deixá-la ao vento, também não resolve. Então, eu vou tratá-la.
O problema é que ainda estou aprendendo como.
Mas ninguém nunca disse que viver é fácil o tempo todo, certo?

terça-feira, 7 de setembro de 2010


(LanFranco)

A verdade?
Estou com uma preguiça inacreditável de fazer qualquer coisa que mereça o mínimo da minha concentração.
Por mim, estaria por aí, passeando, descobrindo coisas bacanas ou tomando capuccino em algum canto da cidade.
Mas, não dá pra fazer isso todo dia. Então, cá estou eu, depois de levar um bolo da conselheira estelar.
Na verdade, esqueci de confirmar a consulta e fui assim mesmo. Claro que ela não estava. E, para não perder a viagem, aproveitei para comprar muitas, muitas revistas, dois CDs do Chico Buarque (de uma coleção nova da Abril) e vários patês. Nossa, como eu gosto de patê! Parece meio bobo, mas sempre que penso em ficar em casa, lendo, estudando ou vendo filme, penso em patê. Vai entender...

Este feriado está sendo engraçado. Saí no sábado, saí no domingo, saí ontem e hoje me dá agonia só de pensar em ficar em casa. Mas preciso. Muito. Estou cheia de coisas pra fazer e tenho de descansar. Mas, juro, queria que o telefone tocasse com um convite pra qualquer coisa. Exposição de Barbie, filme de terror ou café com leite e pão na chapa na padaria do Zé. Só que está chovendo toda a água do mundo. 40 dias sem chover, estava na hora, né?
Como eu já saí a minha cota de hoje, aproveitei pra sentar aqui e tentar colocar, ao menos, o nosso papo em dia. Papo unilateral, diga-se de passagem. Mas, tudo bem. Eu e você, seja você quem for, nos entendemos nesse monólogo sem ordem.

Falei outro dia que ganhei todos os episódios da Série Clássica, de Star Trek, né? Domingo agora, fui a uma exposição lá no Itaú Cultural: Bienal de Arte Tecnológica (Art. ficial 5.0). Vi uns robôs muito legais, com sensores que respondem à aproximação humana. Imediatamente me lembrei dos Borgs, da Nova Geração, e saí com isso na cabeça. Atravessei a Paulista e entrei nas lojas Americanas. Dei de cara com cinco dos filmes Star Trek. Nem pensei. Comprei todos. Achei outras coisas legais também, como "O Último Tango em Paris", do Bertolucci. Corri pra casa e me arrumei para um casamento, marcado para às cinco e meia. Voltei pra casa às duas da manhã. Meus pés, até agora não se recuperaram. Embora o casamento tenha sido longo, o Padre um chato, foi bom ver uma amiga querida feliz. E a festa foi *realmente* divertida. Apesar de não saber, dancei até não aguentar mais. 



 (Laerte)

Uma das revistas que comprei é a Bravo mais nova, a de setembro. Tem uma entrevista com o Laerte. Comprei por isso. Adoro o Laerte. Acho o cara um gênio mesmo. A Piauí de agosto e a de setembro, estão aqui, intocadas. Não consigo me entender. Estou com mais de dez livros pra ler, uns mil CDs pra escutar, revistas empilhadas e ainda compro mais. Você entende? Nem eu...

E como hoje é dia 7 de Setembro, o Hino Nacional pra você. Na melhor e mais verdadeira versão que eu já ouvi até hoje.
Divirta-se.
:)

sábado, 4 de setembro de 2010

 (Laerte)

Três horas. Três! Foi o que eu gastei para chegar no trabalho hoje. Absurdas três horas. Normalmente, dia de sexta, neste semestre, gasto em torno de uma hora, uma hora e meia, no máximo. O lugar é longe e o trânsito, às sextas, caótico.
Já testei caminhos alternativos, vias principais, horários diferentes, tudo... Se for véspera de feriado, não adianta.
Sorte que dia de sexta, eu tenho companhia. E que comprei CDs novos. Acho que esqueci de contar, mas fui à Galeria do Rock há umas duas semanas e comprei coletâneas do Pink Floyd, Bob Dylan e David Bowe. As duas primeiras são incríveis. A do David Bowe não gostei muito. Vou ouvir de novo para ter certeza.
Também não bebi água antes de sair. Então, consegui manter a razão até chegar ao destino. Dessa vez, não fiquei apertada. Só agoniada. E também não tinha nada pra beliscar. Só Halls (como sempre).
Sei lá, me vi pensando em tanta coisa. Uma delas em descansar. Preciso. Vou aproveitar o feriado para dormir um pouco. Amanhã não vai dar: tenho aula e preciso comprar um vestido para um casamento no domingo. É incrível como sempre preciso comprar roupa. Acho que os homens têm razão. Mulher tem fetiche por roupa. Eu juro que queria, ao invés de comprar, usar um dos meus vestidos chiquetosos. Mas estão apertados. Droga!
Ah! Continua super seco e quente. Nunca usei tanto hidratante na vida. Pelo menos a pele ficha cheirosa, macia e fresquinha.
Estou com vontade de comprar outros CDs e uns livros do Laerte. 
E sei lá, um sapato para combinar com o vestido que ainda não comprei. 
E uma passagem de ida para qualquer praia calma e tranquila longe desse trânsito. 
Só preciso de um cartão de crédito que eu não tenha de pagar a fatura.
Conhece algum assim? Me ligue, se sim.
Uma amiga me sugeriu casar com marido rico. Mas você sabe, não faz meu estilo. Melhor eu jogar na Mega-Sena. 
Acumulou, você viu?

E, como hoje está tudo misturado por aqui, um videozinho. Adoro esse tipo de humor...

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sei lá, acho que qualquer dia desses eu apanho do "menino mais meigo do mundo".
Vez ou outra falo dele aqui. E, claro, ninguém sabe quem é.
Do jeito que tem de ser, aliás.
É que ele é a pessoa mais acanhada do mundo. E eu, claro, adoro ficar brincando com isso.
Mas, tudo tem limite, né? Por isso, acho que ele deve estar meio bravo comigo.
Um dia passa.
Enquanto isso, roubei uma ilustração no "site" do melhor amigo dele, que também pegou de outro lugar. Depois posto o link (agora estou com sono)!
Bom, dos meus quatro leitores, provavelmente, apenas dois vão entender, porque é bem coisa de menino-que-gosta-de-ficção-científica. 
Eu não sou menino, mas me encaixo no "gostar de ficção científica".
Aliás, amo!
Então, está aí. De Star Wars, direto pra você.
:P

UPDATE: o link

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Hoje, a cólica, literalmente, me derrubou . Mas, sério, não posso deixar de comentar, com cinco anos de atraso que, ontem, "Cinema, Aspirinas e Urubus" entrou na minha galeria dos "preferidos dos preferidos".
Há um tempo não assisto a um filme e saio tão satisfeita com o roteiro. Um primor, sabe? Tão simples, tão direto, tão bom...
Sem falar da direção.
Pois é, e eu ainda nem mencionei os atores. Aliás, a partir de hoje, assisto q.u.a.l.q.u.e.r  coisa em que o João Miguel (o Ranulpho, do filme) estiver participando.
Valer a pena não é mais a questão. Cinema, Aspirinas e Urubus é obrigatório.

(Cena do filme Cinema, Aspirinas e Urubus)