segunda-feira, 31 de outubro de 2011

(Foto do Man Ray)

Notícias (quase) frescas:

Sexta, depois da última aula da noite, fui com alguns poucos amigos queridos bater papo em um bar. Terminamos a noite no Fran´s, tomando café, sei lá que horas. Às vezes, é só isso que a gente precisa. Estar com. Já conforta o coração.

No sábado, finalmente consegui ir à Mostra de Cinema. Delícia de filme. Escolhi pelo horário e, confesso, não sabia do que se tratava. Dieci Inverni (Dez invernos) é a justa medida do que eu precisava. Romantiquice desencontrada e italianos bonitos de barba.
Depois, passei na Caixa Cultural pra ver a exposição "Cidade Móvel". Nada de muito diferente do usual, a não ser por um texto ótimo que fazia parte de uma das obras.


E no domingo, tcham: SHOW DO AEROSMITH (debaixo de chuva).
Eu disse que iria, né? E fui!
Comprei o ingresso pra ir sozinha, mas, por sorte, alguns amigos também decidiram ir. Viva!
Como levei uma máquina sem bateria (e viva a inteligência!), não tenho fotos para mostrar hoje. Mas, assim que receber, posto no Picasa e coloco o link aqui.

Hoje é dia das bruxas. Vou trabalhar de preto, pra combinar. ;)


Esfriou de novo. :(
Antigamente, eu sofria muito com o calor. Agora, até acho gostoso. Desde que não seja exagerado claro. Só que, o frio começou a me incomodar. Não estava entendendo essa mudança repentina no meu "gostar". Então, o meu médico da acupuntura, conversando comigo, explicou que meu calor interno(!!!!) está diminuindo. Ou seja, estou menos resistente ao frio e mais resistente ao calor. Meu corpo, aos poucos, está se equilibrando (segundo ele).
A medicina oriental realmente é incrível.
Só comecei a estranhar, de um mês pra cá, as dores de cabeça horas depois que faço acupuntura. Acho que o médico está mexendo com a parte hormonal. Vou perguntar depois, porque dóiiiiiiiii demais e incomoda.


Ganhei um livro falando sobre a obra do Man Ray. Você conhece? Vale a pena. As fotos são deslumbrantes.
A do início do post é dele.

Man Ray combina com a poesia do Piva (do post passado).
Acho que, combina comigo também. :)


sexta-feira, 28 de outubro de 2011


(Toulouse Lautrec)

Fui apresentada (tardiamente) a Roberto Piva com esse poema.
Há muito (muito) tempo não leio uma coisa tão linda.
Absolutamente encantada.

"vou moer teu cérebro. vou retalhar tuas
                    coxas imberbes & brancas.
         vou dilapidar a riqueza de tua
                   adolescência. vou queimar teus
                   olhos com ferro em brasa.
             vou incinerar teu coração de carne &
                             de tuas cinzas vou fabricar a
                             substância enlouquecida das
                                       cartas de amor."

(20 Poemas com Brócolis, 1981)




quinta-feira, 27 de outubro de 2011

(Fernando Gonzales)

Cafuné e Spock.
Essa tirinha vai pra minha coleção das mais queridas.

domingo, 23 de outubro de 2011


(Angeli)

Começando de trás pra frente.

A.c.a.b.e.i  de chegar do cinema. Assisti a "Um Conto Chinês" e mais do que recomendo.
Tive duas excelentes indicações, mas não imaginava que fosse gostar tanto.
Se puder, vá. E vá logo, antes que saia de cartaz.
No final da sessão, deu tempo de babar nos desenhos do Angeli. No Unibanco da Augusta há uma míni exposição de desenhos dele, inspirados em filmes brasileiros patrocinados pela Petrobas. Todos os trabalhos super bem sacados. Típicos do Angeli. 
Para aproveitar a ocasião, peguei um guia especial da Folha com a programação da Mostra de Cinema. 
É de chorar. São 250 filmes. 250!
Quero ver pelo menos dois. É uma pobreza de número, mas dois é melhor que nenhum, né?
Depois, dei uma passadinha na "Padaria Bela Paulista". Mil vezes tentação.
Fiquei só no pãozinho e no suco de caju. Mas, quase morri com aquele cheiro delicioso de brownie e aquela visão proibitiva da vitrine de sorvetes. Nham!
Vamos lá, vamos lá que é melhor estar viva e saudável do que de barriguinha cheia e com coceira por causa do chocolate. Mas o cheiro... putz!

Voltando no tempo.
Ontem, sábado, depois da aula, passei em duas lojas pra ver se achava alguma roupa bonita (a odisséia ainda não acabou).
Adivinhe. Nada.
Caramba! Vou começar a acreditar que ando mesmo de mal com a vida. Não gostei de nadica de nada. Aliás, só de uma sapatilha. Mas me recuso a comprar mais um par de sapatos.
Bom, terminei comprando quatro CDs, a dez reais cada: Caetano, Frank Sinatra, Creedence e Biquini Cavadão.
Por favor, nem comente essa salada cósmica musical. Nem eu sei o que houve.
À noite, fui pra Santana assistir a show de rock de um amigo de uma amiga (an?).
O show foi ruim, mas ri de entortar com a situação e com o pessoal. 
O resultado, no final das contas, foi bom.

Ah! Tomei uma decisão importante. Chega de intelectuais e padrões repetitivos. Já entendi que não funcionam. Portanto, sei lá como, vou ter de dar um jeito de mandar meus traumas e inseguranças pra longe. Ou resolvo isso de uma vez, ou vou passar o resto da vida correndo em bicicleta ergométrica.

P.S. Com preguiça de revisar. :P


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

 (foto da NASA - daqui)

Eis o porquê do meu interesse e paixão por Arthur C. Clarke.
Este é apenas o prólogo do livro "2001. Uma Odisséia Espacial". Imagine o resto...

E sabe, em uma recente pesquisa para um texto acadêmico, tive o prazer de citar A.C.C. Pude relacioná-lo ao que há de mais moderno, hoje, na educação à distância. Adorei ter feito isso. Foi meio incomum e acho que foi o grande barato do negócio.
O detalhe mais legal foi me sentir contemporânea dele. Afinal, o homem nasceu no século passado (1917) e, bom... eu também (mesmo que o intervalo seja maior que 50 anos, está valendo).
:P
Pois é. Sou fã mesmo.

Espero, sinceramente, que goste do texto. Digitei pra você que, mesmo não estando sempre aqui, está comigo sempre.

"Erguem-se trinta fantasmas atrás de cada homem vivo. É esta precisamente a proporção entre os que ainda vivem e os que já morreram. Cerca de cem bilhões de criaturas humanas já pisaram o planeta Terra desde que o mundo existe.
É uma cifra interessante, pois por coincidência, há aproximadamente cem bilhões de estrelas nesse universo particular, a Via Láctea. Portanto, para cda homem que viveu corresponde uma estrela em pleno brilho.
Mas cada uma dessas estrelas é um sol, frequentemente muito mais brilhante e resplandescente do que a pequenina e vizinha estrela a que chamamos de Sol. É em torno de muitos deles, da maioria, talvez, desses sóis desconhecidos, que giram os planetas. 

É quase certo assim haver no céu, terra suficiente para proporcionar a cada membro da espécie humana, incluindo o homem-macaco, o seu paraíso - ou inferno - particular, do tamanho do mundo.
É impossível saber quantos desses paraísos ou infernos em potencial são habitados e por que espécie ou criaturas o são. O mais próximo deles está situado um milhão de vezes mais longe que Marte ou Vênus, essas metas ainda remotas para a próxima geração. Mas as barreiras dessa distância desmoronaram. Chegará o dia em que haveremos de encontrar entre as estrelas os nossos semelhantes - ou os nossos mestres.
Os homens custaram a enfrentar essa perspectiva. Alguns ainda continuam esperando que ela nunca se torne realidade. Entretanto, cada vez é mais frequente a pergunta: não será possível que tenha acontecido tais encontros, visto que nós mesmos estamos prestes a aventurar-mos no espaço?
Por que, não? Este livro bem pode ser uma resposta para pergunta tão razoável. 

Mas, por favor, lembre-se de que ele é apenas ficção.
A verdade, como sempre, será muitíssimo mais estranha".


Arthur C. Clarke
2001. Uma Odisséia Espacial (em 1973).


 (Botero)

Mais uma foto para o momento "daqui a pouco eu tiro do ar" (e coloco um Botero no lugar).
Foi tirada na sexta passada, em um aniversário. Eu estava morrendo de cólica, mas estava lá.
Porque você sabe, ariana...
O engraçado é que na foto, sou a única sorridente. Terminada a foto, todos sorriam e eu voltava a cara normal, de "socorro!".

Eu tinha um post novinho pra colocar aqui. Mas, sei lá. Deu vontade, não.
Dor de cabeça inacreditável. Há tempos não tinha uma assim.
Tomei um dos poucos remédios que a minha inconveniente alergia permite e estou aqui, na net.
Trabalhei como gente grande. Mas agora, chega! Como hoje (fiquei sabendo agora), excepcionalmente, não teremos aula à noite, vou ali ler meu livrinho, bebericar meu chá quente, fechar as cortinas e me enrolar no edredon.

Antes que eu esqueça. Vi ontem o episódio 5 (desta temporada) de The Big Bang Theory com a participação super especial do "Mr. Data".
Sorrisão, viu? A.d.o.r.e.i.
O Data, de longe, é o meu personagem preferido em Star Trek. Acho que só o Pbrô. entende e compartilha comigo dessa bobagem. Eu realmente fico feliz ao ver o Brent Spiner todo velhinho e com aquela carinha de andróide que eu amo.

Uma aluna minha trabalha na 2001 (a locadora) e disse pra mim que o sistema deles chama-se HAL.
Bacana, né?
Adoro essas nerdices. :)

Ah! E só para constar. Roberto Freire, amantíssimo Roberto Freire, está cheinho de razão.
"Sem tesão, não há solução".
Não há messsssssssmo!
Não adianta tentar, não adianta fingir. Não adianta nada. "Sem tesão, não há solução".
E, você me conhece. Mesmo discreta, mesmo medrosa e mesmo bobona, eu preciso me apaixonar pelas coisas. Senão, já era.
Vai ver que aí está a origem da dor de cabeça de ontem e hoje. Meu corpo sempre responde antes do meu cérebro. Como isso é possível, eu não sei. "Só sei que foi assim".

P.S. A foto é pra você, tá? Mas não espalha. ;)

domingo, 16 de outubro de 2011


(Paul Klee - Hot Pursuit)

Uma preguiça danada. Chuva, chuva e chuva. Não gosto, você sabe. Mas saí para andar. Eu, meu indefectível casaco impermeável e uma sombrinha cor de vinho fizemos quatro quilômetros molhados. Dessa vez, sem música e sem fones de ouvido. O segundo que perco em uma semana. Está ficando estranho.
Li o Estadão todinho quando voltei. Nada de novo. As notícias se repetem a cada semana. E eu, insistente, continuo procurando alguma coisa que me faça acreditar. Em que, não sei. Mas gosto de pensar que existem possibilidades que vão além do mundo previsível e provisório em que vivo.
Como se isso não bastasse, talvez por distração, resolvi me preocupar com futilidades.
A questão é que há duas semanas tento comprar roupas e não consigo. Nadinha de nada. Se eu gosto (o que é raro) não tem meu número. Se não gosto, sobram modelos, cores e tamanhos. Tudo de uma cafonice sem fim. Abaixo as flores e estampas de vovó!
Só por revolta, comprei um sapato. Lindo. Alto. Bico fino. E preto, claro. O 37 ficou folgado. O 36 apertado. Mas era tão lindo que um pouquinho de aperto não me faria mal, certo?
Comprei o 36, então.
Fiquei com ele um pouquinho antes da festa "pra amaciar". E adivinhe... saiu do pé a noite inteira. O que foi agora? Meu pé encolheu de um dia pro outro?
Voltando a minha realidade, larguei de mão o livro indiano que a Mouzes me emprestou e comecei a ler "Uma Odisséia no Espaço", de Artur C. Clarke.
Novamente encantada.
Depois copio aqui um trechinho que me tirou a respiração.
Ouvindo Adele sem parar. Best for Last e Rolling in the Deep já entraram na minha lista de preferidas. Que voz é aquela, hum?
Ontem, comprei quatro filmes. Todos velhos. Mas, que valem a pena.
- Taxi Driver;
- Patton. Rebelde ou Herói?
- Lua de Fel;
- Poderosa Afrodite.

Então, se eu sumir, já sabe. Vendo filme, ouvindo música, lendo livro ou reclamando do horário de verão.

P.S. Essa imagem de Paul Klee me ocorreu quando estava lendo Odisséia no Espaço. É perfeita para ilustrar o livro.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

(Angeli - clique na tirinha para ampliá-la)

TPM no último grau. Então, imagine como eu, criatura doce e ariana, estou...
A salvação é andar. Andar até cansar. 
E lá vou eu pelo bairro. Enlouquecida, de tênis, fones de ouvido e óculos escuros. O disfarce perfeito. Nem eu me reconheço tão atlética.
Bob Dylan canta pra mim. E, pela décima vez esta semana diz que "the answer, my friend, is blowin' in the wind". 
Eu acredito. 
Abro a janela quando chego em casa e tento escutar. 
Houve um tempo em que eu também podia ouvir as árvores. Era uma conversa silenciosa. Elas balançavam, eu entendia. Mesmo quando estavam paradas, eu entendia. Nunca soube se elas também me ouviam. 
Desde a caminhada de ontem, estou com umas ideias estranhas. Desconfio que seja por excesso de oxigênio. De qualquer forma, pensei em vender meu carro e viajar pelo mundo. Estudar, viver vidas diferentes. Talvez seja só uma tentativa de "fugir de casa". Adolescência tardia.
Também pensei em tirar habilitação pra moto nas próximas férias. São Paulo é a pior cidade do universo para se andar de moto, mas não posso ouvir o ronco de uma motona que fico toda boba. Aposto que você não sabia disso...
Das maluquices, qual a maior? Ou maluquice também não tem métrica?
A verdade é que, estou sendo injusta comigo. Eu fiz coisas legais ultimamente. Claro que foi no meu ritmo, e dentro das minhas possibilidades. Mas estou me achando estacionada. Paradona mesmo. Li pouco e isso me incomoda. Então, quero ler mais. Não por obrigação. Por prazer. Estudar coisas legais, ler livros que me façam pensar. Cansei de textos técnicos chatos. São importantes, mas tesão também é importante. O meu está no pé.
Ontem, fiquei um tempão falando de filmes com uma colega de trabalho. Quero ver mais filmes.
Quero me sentir transbordando de novo. 
Enquanto isso não acontece, vou ali, tomar banho, almoçar e tentar me divertir um pouco antes de mergulhar no trabalho (como se eu conseguisse me concentrar).
Depois volto.
E se você aparecer, a gente conversa.

P.S. Feliz dia das crianças. Vou comer biscoitinho com mel para comemorar! Nham!



domingo, 9 de outubro de 2011

 (A Emília todo ano vai ao orfanato com a gente)

Há alguns anos (quatro ou cinco, acho), acompanho a Mozana e recentemente, a Karina, na "carreata" anual do dia das crianças, para levar donativos ao Orfanato Viva a Vida.
Hoje foi o grande dia.
As fotos estão aqui (por enquanto).
Daqui a pouco, como sempre, eu tiro o link daqui do blog.
Ano que vem, queremos fazer uma ação bem grande.
E, conto com você lá, tá?

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

 (Um Renoir, como o prometido)

A foto vai ficar apenas por uns dias. 
Depois substituo por um Renoir. Porque você sabe, eu sou modesta.
:P

P.S. Ontem trabalhei os três turnos. No quarto turno (a madrugada conta, não conta?), tiramos essa foto. É de um jantar na casa de uma amiga (que já foi minha orientadora). Aliás, de um jeito ou de outro, acho que sempre vai ser.

domingo, 2 de outubro de 2011

 (Goya)

A verdade? Sou difícil mesmo. Se me aborreço, sou difícil e é isso.
Acabei de jogar no tanque, um vidro de amaciante e outro de sabão líquido.
Estavam cheios de água. Não tinham mais consistência de amaciante e nem de sabão. Eram água com cheiro.
Eu reclamei uma, duas, mil vezes. Então, reclamei de novo e avisei: vou jogar fora. E joguei. 
Derramei no tanque com o coração doído, sabendo que estava sendo mal educada e grossa. Mas é isso ou não ser respeitada dentro da minha casa.
Sei que vou fazer isso mais mil vezes. Mais um milhão de vezes. Mas, ou vai ser assim, ou não vai ser.
Sei também o quanto custa sabão, amaciante e todo o tipo de coisa. Dói (muito) no meu coração jogar fora. Mas não aguento mais falar sempre a mesma coisa.
Talvez eu não tenha nascido pra essa convivência cotidiana. Mas, entenda, não gosto de solidão o tempo todo. Não é isso. Gosto de gente, mas gosto de espaço. E preciso do meu. Pra estudar, trabalhar, criar, descansar ou pra fazer nada.
Estou numa daquelas fases difíceis de querer ficar em paz em casa, sem ninguém por perto. Acho que todo mundo já percebeu aqui. Ou, quase todo mundo.
Pensando bem, talvez o que eu, de fato, mais queira é ficar em paz comigo. Ainda que esteja no meio da multidão.
Só que, não consigo, principalmente quando depois de tudo, ainda tenho de ouvir:
- É por isso que as pessoas têm "cisma" com você. Você poderia ser mais simpática.
Honestamente, eu sei que poderia. 
A verdade é que sou simpática. Mas não com todo mundo. Com alguns, sou séria mesmo. Para outros, ofereço o meu melhor sorriso.
Também não acredito na máxima sartreana de que o "inferno são os outros". Esse existencialismo todo não é pra mim. O meu inferno, sou eu. Plutão me ronda. E quando se cansa, troca de nome, vira Hades e me beija.
O problema está cá dentro e não aí fora. Do seu lado. Eu sei disso.
Um amigo me disse que as mulheres tendem a ser mais agressivas com as palavras. E por instinto, um homem, usa a força. Não sei o que pensar disso. Será que é válido generalizar tanto?
Mas, por essa lógica, ainda bem que sou mulher. Senão, já teria batido em alguém. Preciso, de verdade, canalizar a minha agressividade e insatisfações para algum lugar. Pensei em fazer um esporte. Desses de luta. Boxe, ou sei lá o quê. 
Mas você me conhece, né? Também não combina. Minha indolência é irmã da minha preguiça. Eu gosto de arte, de filme, de andar por aí. Se eu fosse levinha, iria correr. Ou voar. Acho que ajudaria. Mas não sou leve e nem Ícaro. Então, a solução é andar.
Por isso, peço licença e vou ali andar. Andar um monte. Andar pra pensar e sem parar. E deixar que toda essa ansiedade escape de mim.
Depois, passar no mercado e comprar amaciante e sabão líquido.
Pois é, amaciante e sabão líquido... Mea culpa. Mea máxima culpa.

P.S. Post sem revisão, porque senão, você sabe. Deleto.
P.S.2 Vai chover.
P.S.3. Acho que tudo isso é síndrome do "malcom" (ahahah).
P.S.4. A imagem que ilustra o post é de Goya. É Chronos (Saturno) devorando um filho. O detalhe é que Hades (Plutão) também é filho de Chronos (Saturno).
Freud explica. :P