sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Como assim?
Fiquei sabendo agora que dia 30 de outubro vai ter show do Aerosmith aqui em São Paulo.
Acho que sou a última a saber. E sério, se ainda tiver ingresso pra vender (o que duvido), vou comprar.
Imagine só, ouvir o Steven Tyler cantando Dream On ao vivo...
Morri só de pensar.


terça-feira, 27 de setembro de 2011


(Cena de A Promessa)

E daí que em uma terça-feira à tarde, larguei tudo para assistir a um filme?
Estou tentando me convencer de que isso é perfeitamente plausível. Além disso, ver filmes faz parte do meu trabalho (não faz?). E a vida é feita também de prazer (não é?).
A verdade é que, mesmo com o ritmo menos agitado neste semestre, os prazos começaram a apertar e eu, claro, deixo tudo pra última hora. Aquela história toda da personalidade com tendências a masô que você já conhece.
Enfim, chutei o balde. Depois de elaborar uma prova, corrigir umas coisas, mandar e-mails chatos, voltei pra cama e vi "A Promessa" (de Kaige Chen)
Filme mais lindo (mesmo que a crítica diga o oposto).
O início é tão inacreditável, que me senti em um quadro do Klimt. Acho até que, em alguns momentos, durante as duas horas de filme, devo ter deixado de respirar.
Em outros instantes, senti que poderia desligar a TV e voltar a trabalhar. Beleza demais pra um dia só.
Gostaria mesmo de ser assim mais tempo. Lírica e despreocupada.
Mas o dever me chama e não vou fugir do que eu sou de verdade.
Com sentimento de culpa ou não, fiz o que acho que devia ter feito. Com o resto, me viro depois.
Vou torcer para.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011


(obras de Rafael Fioratto)


(obras de Rafael Fioratto)





(obras de Rafael Fioratto)



(obras de Rafael Fioratto)



(obra de Rafael Fioratto)

(obra de Rafael Fioratto)


(obra de Rafael Fioratto)

(obra de Rafael Fioratto)


(obra de Rafael Fioratto)

 
Esses dias, no trabalho, vi uma exposição no meio do pátio e fui visitar.
Fiquei encantada.
O autor é Rafael Fioratto e as obras retratam deuses da natureza. Todos em formas de pássaro.
Resolvi tirar umas fotos do celular pra mostrar aqui.
A definição das fotos é ruim e elas estão muito, muito aquém da qualidade da exposição. Mas não poderia deixar de compartilhar com vocês.

Vi também, esses dias, a expo de Nelson Leirner, lá no Sesi, da Paulista.
Arte conceitual, então, já sabe... muita transgressão. Típico do Leirner.
Polêmicas à parte, há muita coisa dele na net.
Vale a pena, afinal, é a nossa referência de arte conceitual no Brasil.

Ahhh! Ontem, vi  "A Professora de Piano" em DVD.
Forte que só. Mas, gostei muito.
Recomendo, principalmente, pra você Jai.
Sei que não gosta de filmes, mas...

E, já tomei meu banho de sal grosso. Mas vou ter de tomar outro.
Encostei meu carro em uma pilastra na hora de estacionar e o prejuízo foi de R$ 280,00. Amassou um pouco. O problema é que arranhou a pintura.
Doeu no meu coração. Muito.
Mas, confesso, a noite valeu a pena. Sei que é horrível falar isso depois desse prejuízo todo, mas eu estava precisando me divertir um tiquinho.

Volto logo.
Espero.


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

(Salvador Dali - Portrait of a Passionate Woman)

Sério, estava achando que era brincadeira. Mas é nada.
Um banho de mar ia muito bem. Mas, vai ter de ser sal grosso.
Não sei direito o que pensar. Estou tentando levantar algumas possibilidades. Uma delas é de que o meu sentido de proteção faz com que as coisas travem. Talvez pra me livrar de poucas e boas mais tarde.
Não consigo articular outra hipótese agora.
Fiz um chá de camomila. Era pra ser no Fran´s, mas é aqui em casa.
Talvez o sentido das coisas é que não há muito sentido.
Universo no modo randômico.
Vamos esperar. Mais.

P.S. Essa imagem de Dali ilustra direitinho a cena que descrevi outro dia pra Mouzes.
Tentando, aos poucos, enterrar "meus defundos". Mas sempre fica a mãozinha do lado de fora.
Acho que entendi. A mão que fica não é a do defundo, é a minha.
risos
Acho que quando conseguir enterrar o meu-eu-defunto, o caminho fica livre.
Saravá!


terça-feira, 13 de setembro de 2011

Já sabe, sem vontade de conversar.
Então, só para alegrar a audiência, tirinhas. :P


(Bichinhos do Jardim - daqui)

(Adão Iturrusgarai - daqui)
  

(Fernando Gonsalez - daqui)

(Laerte - daqui)


(Benett - daqui)

(Carlos Ruas - daqui)

quarta-feira, 7 de setembro de 2011


(Steinberg)



(Steinberg)

(Steinberg)

Ontem, véspera de feriado, comemorei a minha pseudo independência.
Saí e ri. Como convém a uma não hedonista que ri quando bebe um tiquinho. Porque, rir, às vezes, é o melhor remédio para as chateações cotidianas.
Não dá pra sublimar, não dá pra esquecer, mas dá pra colocar um pouco de humor em uma história pintada de cinza. Então, saí.
Hoje, para continuar no mesmo padrão, também saí decidida a colocar um pouco de arte na minha vida.
Acordei tarde e fui à Pinacoteca ver a exposição de Steinberg.
Acho que volto mais um milhão de vezes.
Não sei do que mais gostei. Se das obras deliciosamente irônicas e, ainda assim, leves e requintadas. Se do som das pessoas rindo e rindo, olhando (e entendendo) os desenhos de Steinberg. Ou, se de tudo isso junto, misturado à sensação de estar diante do que restou de um gênio do desenho.
De verdade, me senti bem.
Depois, fui assistir à "O homem do futuro". Trilha sonora da Legião Urbana. Quase cantei junto. Mas cinema, né? Tive de cantarolar pra dentro.

E, sim, gostei do filme. A temática me agrada, Wagner Moura me agrada :P e ir ao cinema me agrada.
Sei que o filme tem furos e aquelas coisas todas, mas eu adorei ter ido.
O pior é que não preparei as aulas de amanhã e nem de sexta. Provavelmente, a madrugada será longa. Mas, acho que valeu a pena!
Então, vejo você quando desapertar por aqui, combinado?


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

(Botticelli - Nascimento de Vênus)

Quando estou chateada, triste ou precisando esvaziar a cabeça, eu ando.
Ando e ando.
Além de ser saudável para o corpo, a mente precisa de ventilação.
Há tempos, essa foi a forma que encontrei para me "oxigenar". Então, é mais uma questão de necessidade do que de decisão. Mas hoje foi uma questão de decisão e de necessidade.
Acordei tarde para os meus padrões e fui. Não fiz nada. Não estudei, não preparei aula, não corrigi o que precisava. Não fiz nada, além de andar.
Agora estou aqui, olhando para o relógio e pensando que o universo, às vezes, dá avisos tão evidentes que eu nem sei como reagir.
Pra ser mais exata, estou meio sem saber o que fazer ou dizer. Talvez em outra época fosse (bem) mais fácil, mas a conselheira estelar tem razão: estou em um momento desprotegido. Bem sensível mesmo.
Ela me disse, dia desses, que me sinto uma boneca de louça, com medo de ser quebrada e nunca mais ter conserto.
A verdade, é que acho que sempre me senti assim. Não sei como reagir a um monte de coisas. Me atrapalho toda com uma cantada, com um elogio e com situações que me levem a ficar vulnerável. Pior, determinadas críticas (não todas, claro) me abalam demais. Como agora.
Insegurança?
Sim.
Ela disse que, antes de tudo, preciso parar de divagar e reconhecer as minhas necessidades. O que eu quero realmente. Não negar o que preciso por meio de ações e subterfúgios.
É preciso um esforço hercúleo para começar a andar nessa direção, sabe? Se por um lado, eu sempre achei que estudar e ser inteligente fosse resolver meus problemas, hoje, vejo que isso causou grande parte deles. 
E não, não é ruim estudar. Não é ruim todo o esforço e a tentativa de ser melhor. O ruim é não saber lidar com o lado emocional, e só ficar no mental. O que, aparentemente é o meu caso.
Eu me irrito facilmente com as pessoas, sobretudo com a minha mãe, que é tão diferente de mim, mas tão parecida em outras coisas, que chega a ser esquisito. Às vezes, quero ficar sozinha e não consigo. Ou quero estar acompanhada e não tenho com quem. Não é exatamente um drama, entenda. É uma constatação. Ou ainda, Vênus em Peixes. Segundo o Márcio (o outro conselheiro estelar), vem daí essa mania de me sentir vítima das circunstâncias que, eu mesma criei.
A parte boa é que eu não fico só me lamentando. Continuo andando, continuo persistindo e, normalmente, os resultados são bons. Só que, quando começo a me achar "a gostosona", a vida me sacode e me mostra que carreguei na tinta. (Novamente, como agora).
Sinceramente, não conheço ainda o equilíbrio entre a auto-estima e a comiseração. Ainda não consigo dosar o tempero do bom senso em relação ao que penso e ao que realmente quero.
Aliás, eu nem sei, claramente, o que quero.
Talvez isso tudo, esse cai-levanta emocional faça parte do meu processo. Conselheira estelar (ou, a terapeuta, pra quem não sabe) me disse que tenho muita força interior e que estou em um momento poderoso na minha vida. Só que, isso dói e, acarreta um resgate e modificações que deixam minha cabeça, normalmente, cartesiana, sem entender a métrica e a lógica da vida.
Um "novo amigo" me disse esses dias que "dor não tem métrica".
Acho, que dor não tem métrica e, muitas vezes, nem tem rima.
Assim como o amor.
Amar e doer, em potência, são verbos intransitivos, mesmo que não sejam em gramática.
Acho que, o que preciso mesmo, é me perdoar. E me amar.
Sem senãos e porquês.
Sem rima. Sem métrica. E sem dor.

P.S. Post confessional demais, eu sei. Nem vou revisar, senão, apago. Já sabe, né?