segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

 (Chema Madoz)

Estou esperando a chuva passar há mais ou menos cinquenta minutos.
Preciso sair para trabalhar, mas não quero ir nadando. Não mesmo.
O mês de fevereiro termina hoje, espero que com ele, essas tempestades de verão.
Já deu, né?


Como alguém chora vendo American Idol? 
Pior, estou apaixonada pelo Steven Tyler (com uns vinte anos de atraso).

Tem coisas, sabe, que a gente não deve fazer e insiste.
Então, hoje, resolvi não desobeder as evidências. 
Melhor assim, né?

Vendo o Oscar. Terrível.
Fora isso, muita vontade de ver O Discurso do Rei e Cisne Negro.
Espero que isso aconteça logo.
Mesmo!




sábado, 26 de fevereiro de 2011

.
Acabei de ver "O Segredo dos seus Olhos". Não entendo porque demorei tanto...
Sinto *muita* falta de ver filmes assim, e ler livros como o de hoje de manhã.
A cama fica até mais macia quando um livro deita junto.

Falar nisso, tirinha perfeita. Eu gosto muito do trabalho desses dois.


(Fábio e Gabriel Bá - daqui)

 (Bichinhos de Jardim - clique na tirinha para ampliá-la)

Hoje eu escolhi não fazer nada.
Porque estou aprendendo que tudo tem seu tempo e nada também tem seu valor.
:P

(Alex Andreyev - Late)


Estou em casa, sozinha. Só o rádio tem voz.
Enquanto a música, baixinha, ao lado da cama, enche o quarto, leio histórias que, minhas, parecem tão distantes que não me reconheço mais nelas. As cicatrizes ainda estão abertas. E eu, fechada. Há frestas. Por elas, passam histórias incompletas. 
Em meus delírios, olho as pessoas que parecem saídas de um livro. O homem magro, que beija a moça baixa. Ele, personagem de Kafka. Ela, invasora do meu sonho, sem papel certo em uma história que nunca vou escrever.
O senhor no trem, de chapéu, me fez ter medo do futuro. Imagino que a moça, maquiada para trabalhar, tem passos duros e um dia de reclamações.
Como será o meu dia?
Planejei escrever e terminar um texto que parece infinito e impossível.
Tenho medo do que está por vir.
Não tenho fome, não tenho sede.
Só uma dor enjoada e a resistência em tomar remédio.
Leio de novo histórias antigas. Estou cheia delas e vazia de enunciados.
A cama desarrumada, os pratos na pia, o som do rádio e o cotidiano insistente.
Meus delírios, agora, parecem vindos de um lugar que não conheço. Mas é mentira. Os pensamentos são familiares, a dor é familiar, o meu rosto, mais velho e sóbrio, é tão meu que quase já não o vejo.
Não atendo o telefone e saio.
Não estou para ninguém. Nem para mim.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Parece que *todo* mundo anda com os ânimos exaltados.
Todo mundo.
A chuva quase destruiu meu bairro,o trânsito ficou o caos e, apareceram goteiras em casa. Como se não bastasse, hoje, meu carro apareceu amassado e cheio de água no estacionamento.
Fui reclamar e EU estou errada. Ainda tive de escutar o funcionário do estacionamento berrando comigo à meia-noite, quando cheguei. Já é a terceira vez que meu carro aparece amassado ou arranhado e ninguém (ninguém) sabe quem foi. E, claro, eu estou errada.
Fui ameaçada, o "senhor" me xingou e eu estou errada. Porque sou grossa, mal educada e, aparentemente, tenho de aceitar, docemente e em silêncio, quando detonam o que é meu
Pra falar a verdade, há tempos quero tirar meu carro de lá, mas não tenho onde colocar. Não tenho garagem em casa. O detalhe é que ele me disse que eu não "deveria" mais colocar o carro lá.  E que se ele não quiser, eu não coloco.
Estou brava, sabe? Muito brava. Tentei conversar, porque é isso que eu faço quando quero resolver alguma coisa, mas a vontade era pegar as minhas coisas e me mudar. Sabe quando uma pessoa é cínica e olha para você com raiva? Não gosto de ser feita de boba, não gosto que gritem comigo e não permito que me ameacem. Foi o que eu disse a ele.
A resposta: tome suas providências. Quer meus documentos?
Amanhã vou pagar o estacionamento e garantir mais um mês lá. Espero que dê certo.
Não sei se estou a fim de falar com o dono sobre isso. Eu queria mesmo era ter outro lugar seguro e agradável para estacionar. E ser feliz em paz.
Enfim...
Aí, abro meu feed e vejo um post de uma ilustradora que adoro, falando sobre isso: desavenças. Ela se explicando que não foi de propósito o que desenhou, que não era aquilo e tals.
Peraê: agora a gente tem de explicar o humor? Pedir desculpas pela interpretação alheia?
Não aguento.
O tempo todo parece que as pessoas estão prontas para briga. Ou como medo de uma.
Estou em uma fase sensível demais para ter de me preocupar com mais essa. Mas tenho, porque a vida é o cotidiano e não fábulas com finais felizes.
E dá-lhe chá de camomila...

domingo, 20 de fevereiro de 2011

 (Vladimir Kush - Icarus)


Um viva para o fim do horário de verão!
\o/


sábado, 19 de fevereiro de 2011

 (Antes)

 (Agora)

Estou assistindo à primeira temporada de "Shit My Dad Says".
Até agora não acredito que é o protagonista do seriado é o "Kirk".
Ele está com-ple-ta-men-te diferente. E, pasmem, razoavelmente engraçado. 


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

(Laerte)

12 km é o trajeto que faço dia de quarta-feira, à noite, para chegar ao trabalho.
Normalmente levo 40 minutos. Com a chuva inacreditável de ontem, levei 2h40.
Apenas.
:P

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

 
(Laerte - daqui)

Experimentei um vestido lindo (e caro) esses dias. Respirei fundo, agredeci à vendedora e saí da loja.
Foi difícil. Mas, consegui.
Aí chego em casa e vejo essa tirinha. 
A única coisa que passou pela minha cabeça foi:
- Será que já venderam? 
Hoje fui lá.
Venderam.
:(


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O problema é que gosto de resolver minhas coisas logo.
Não gosto de indefinições. E não gosto que mintam pra mim.
Mas a vida não é assim.
OK! Eu sei.
Então, esperar é o que me resta. 
Para acompanhar, chá de camomila.

Ser ariana tem seus inconvenientes...


(Bichinhos de Jardim - clique na tirinha para ler)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Acabei de ver "O Lado Cego", e chorei como uma garotinha o filme inteiro.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

(Laerte)

Hoje fui trabalhar às 6h30 da manhã, do outro lado da cidade. Claro.
Dei aula, saí correndo para uma reunião e me perdi com o GPS. Que óbvio, não reconheceu as recentes modificações na Marginal. 
Lindo isso.
Vi uma batida de carro e, uma hora depois, cheguei, finalmente, ao meu destino.
Fui recepcionada pelo meu futuro "chefe" e tchum, me esborrachei no chão, enquanto andava até a sala de reuniões.
Ele me socorreu e eu fiz piada com a minha queda. Porque, né? Se é pra ficar com vergonha, o pacote tem de ser completo.
Almocei, estou tomando um chá de camomila (bem forte) e espero cochilar uma hora. À noite, mais trabalho e amanhã de manhã: aula.
Definitivamente, as férias acabaram.