domingo, 31 de julho de 2011

(Rebecca Spohn  - Sunflower Girl)


Ontem foi a despedida das minhas férias. Então, fui ao Morrison Rock Bar. E poxa vida, que banda boa estava tocando. Boa mesmo. 
Mas acabou a brincadeira. A partir de amanhã, a minha vida (ou grande parte dela) é trabalho, trabalho, trabalho.
E, só para ir acostumando, hoje, mesmo acordando tarde, fui caminhar. Depois arrumei estantes, ajeitei as caixas que ainda restavam da mudança e rasguei montes de papel. 
Acho que rasgar papel, ouvindo música ajuda a exorcizar demônios. 
Estou orgulhosa de mim.
Mais orgulhosa ainda porque consegui ouvir um CD antigo que estava "escondido" e que me trazia lembranças ruins.
Não senti nada. Ou, quase nada.
As músicas continuam sendo ótimas e só.
Bom escrever isso. Melhor ainda foi sentir.


É isso aí, boa semana e até breve (espero)!





sábado, 30 de julho de 2011

Um Renoir no lugar da minha foto. Modesta, eu?


Vocês já conhecem o discurso.
Ninguém tem o endereço deste blog, a não ser vocês, amigos antigos e queridos.
Vez ou outra aparece um abelhudo, mas, rapidinho vai embora pelo tom confessional.
Então, como sei que estão com saudade (confessem), postei uma foto que eu mesma tirei hoje, com o meu super-mega-master-ultra-celular-sem-definição.
Mesmo assim, adoro esse celular. Sério mesmo. Muito melhor que aquele outro cheio de presepada, lembra?
Devo admitir que gostei dessa foto. Por isso, taí, eu descabelada de manhã cedo. Melhor salvar. No futuro (quando eu ficar famosa), ela pode render uns reais.
:P

UPDATE: deletei a foto. :P Quem viu, viu, quem não viu, marque pra me ver pessoalmente. :) Vou adorar!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

(Liniers)


Preciso terminar um trabalho hoje. De qualquer jeito.
Estou aqui, lendo, pesquisando, escrevendo. Mas, faço looooooooongas pausas.
Já assisti à TV, já comi biscoito, já tomei banho, já chequei meus e-mails umas cem vezes, já levantei, alonguei, comi biscoito de novo, atendi o telefone, etc etc blá blá blá.
É dose escrever sem vontade.
Preciso de inspiração. E, por enquanto, estou até sem transpiração.
Socorro!


P.S. Definitivamente, não fui feita para esperar. Não gosto e não sei. Mas... vamos lá. A paciência é uma virtude. 
Dizem.

Roubei essa tirinha lá do Reader de um amigo do P. 
Fiquei apaixonada. Essa, eu vou guardar pra sempre.
Vida longa e próspera!

(Cristina Eiko - daqui)
Clique na tirinha para ler - vale a pena

terça-feira, 26 de julho de 2011

(The Perseus Cluster of Galaxies , de Bob Frank - daqui)

Você conhece alguém que se perde com GPS e co-piloto?
Ontem me perdi no caminho de Guarulhos, me perdi em Guarulhos, me perdi de tudo quanto foi jeito.
Mas valeu. Estar entre amigos é sempre bom.
A parte ruim foi todo mundo lembrar que segunda começam as aulas.
Por falar nisso, hoje já recebi um e-mail lembrando o prazo de um trabalho que preciso entregar até sexta.
E que, claro, ainda não comecei.
Estou bem brava comigo por causa disso. Não entendo porque sempre deixo essas coisas para a última hora. Depois fico sofrendo com a angústia do prazo chegando.
Muito, muito masoquismo.
E, pra piorar, comprei mais um livro. Não resisti. Achei, num sebo aqui pertinho, "2001. Odisséia Espacial". É uma edição bem antiga e tenho certeza, vai ser um deleite. Aliás, ando numa "vibe" sci-fi há um tempão. Juro que pensei até num doutorado com esse tema, mas esperemos mais um pouco. Preciso primeiro terminar minha especialização e fazer uns cursos diferentes. Cansei de tanta teoria. Sei que tenho repetido isso no último ano, mas leva tempo uma mudança assim. 
Vi a 1ª parte de "Os Pilares da Terra". E, bom... eu sou meio chata, você sabe. Mas também sou teimosa e peguei, na locadora, a parte 2. São 4. Vamos ver se eu consigo. 
E um recado: nunca me chame pra ouvir música sertaneja. NUNCA. Isso, acho que você também já sabe. 
Mas, pelo jeito, o resto do mundo ainda não desconfiou.
Será que minha cara de brava não me denuncia?

"Yeah, darling, gonna make it happen
Take the world in a love embrace
Fire all of your guns at once and
Explode into space.
...Bornnnnnn to be wild"
:P


segunda-feira, 25 de julho de 2011

(Pesare)

Eu me encanto facilmente.
Muito facilmente.
Quinta-feira me encantei pela projeção de um desejo escondido.
Hoje, por um filme que materializa o meu desejo.
Se puder, se quiser e se tiver de ser, assista à "O Livro de Cabeceira".
Depois me conte.

Acho que acabei de fazer (mais uma) das minhas "bobagens institucionais".
Ato falho ou fálico? A julgar pelo tamanho da bobagem, os dois.
Quanto mais eu me escondo, mais eu fico nua. Não tem jeito. 
Fetiche, masoquismo ou vaidade?

Perdi outro livro de Herman Hesse. E no sábado. Mesmo dia em que perdi "O Lobo da Estepe" há uns dois anos.
Jung não me convence. Foi puro descuido, travestido de indolência.
Por amor ao próximo ou piedade, Mouzes me emprestou, hoje à noite, "O Deus das Pequenas Coisas", de Arundhati Roy. Espero, mesmo, que seja tão bom quanto "A Elegância do Ouriço".
Vamos ver...

Kant vai me desculpar, mas às favas com a razão. Pura, misturada ou seja lá como ela me acorde amanhã, preciso dar um jeito nisso.
Amém.
:P



sábado, 23 de julho de 2011

 (Hector  Rojas Valdivia - El Sueno y la Ola)

Não tenho tido oportunidade de ficar sozinha ultimamente.
E, sendo sincera, não me sinto muito à vontade na presença das pessoas durante um longo período de tempo.
Então, minha decisão de descer pra Santos foi, claro, estratégica.
O primeiro dia foi ótimo. Mesmo.
Encontrei gente querida, bebi um tiquinho de nada e vi o mar. Que aliás, você sabe, me acalma. Eu quase me sinto normal de novo quando vejo o mar.
Lá pelas tantas, Santos me proporcionou o melhor papo do ano. Custo a crer que aconteceu mesmo. Mas, tudo o que é bom, tem a duração de um nada, né? Então...
O segundo dia foi pra bater perna. O que eu andei... Nossa, muito. O dia todo.
Andei pela orla, andei pela cidade, andei por onde tinha rua. E fui, sem saber ao certo aonde chegar, mas fui.
Descobri uma gibiteca em frente à casa da minha irmã. Entrei e li o primeiro número da Revista Animal. Fiquei feliz por isso. Há tempos, ouço falar nessa revista e nunca tinha visto uma, ao vivo. Bom, né?
O bacana é que lá tem todos os números, então, nas próximas vezes, vou ler as outras. 

(Foto da Gibiteca em Santos)

Aproveitei e fui conhecer a Pinacoteca de Santos. Fica na orla e até agora não entendi o porquê. Bom, talvez seja porque o Casarão da Pinacoteca, além de muito bonito, fique lá e é patrimônio histórico. Mas... e a conservação das obras? O "salitre" ou a "maresia", como chamamos em Salvador, acaba com tudo. E, obra-de-arte precisa de cuidados especiais, então... Aliás, o restauro do casarão também deixa a desejar. As paredes pintadas ficaram muito ruins. Parece trabalho de amador. O que é uma pena. De verdade.

Santos tem muitos prédios tortos na orla. É muito, muito estranho. A impressão que dá, é que podem tombar a qualquer momento. E, todos eles são habitados. Fiquei imaginando a desvalorização e o quanto deve ser difícil vender um imóvel em um edifício assim. Não deve ser das coisas mais fáceis viver isso.
Na foto, acho que não dá pra ver direito. A fotógrafa não ajuda... :P

(Prédio torto em Santos)
  
Ontem, sexta-feira, véspera internacional do sábado, amanheceu chovendo. Choveu o dia inteiro e sem parar. Peguei as minhas coisas e voltei pra Sampa.
Chuva na praia é pra deixar qualquer um deprimido. Não dá. Pelo menos, pra mim.
Aqui está frio, mas não chove. Menos pior.

Ainda tenho uma semana de férias, embora nem tenha começado a fazer o meu freela. Medo. Muito medo.


P.S. Acabei de descobrir que tomei água mineiral de uma garrafinha com tampa mofada.
Percebi só no finzinho. 
Urg!
Né por nada não, mas bateu aquele medo sem sentido. Espero ser imortal. :P

P.S.2. Vi Biutiful ontem. Não achei essas coisas todas. Sério. Ou eu tenho gosto torto pra filme, ou... 
Uma esperança: me recomendaram três filmes nestes últimos dias:
- Pilares da Terra (a série);
- Livro de Cabeceira;
- Terapia do Prazer (Bliss).

Vamos torcer para que sejam bons. As fontes das recomendações foram as melhores, então...

P.S3. Tks, Jai. Estou ouvindo as músicas. Sinta-se beijado em agradecimento.

quarta-feira, 20 de julho de 2011


(Bichinhos de Jardim - aumente para ler)

domingo, 17 de julho de 2011

 (Ceó Pontual - daqui)

Será que eu sou tão má, quanto, às vezes, me sinto?
Eu quero acreditar que não.
Quero mesmo.
Mas, eu falo demais. Demais.

Vi, na sexta, o último filme de Harry Potter e adorei.
Hoje passou na TV todos os outros seis, mas só consegui assistir o primeiro.
Visita.

Terminei de ler "A Elegância do Ouriço".
Gostei tanto! 
Foi um sopro de ar fresco no mofo das minhas crenças.
Mas, ainda preciso de mais ar.
Espero ventos que me arejem neste inverno.
 (Botero)

Ontem à noite assisti à "Como treinar o seu dragão" e, sabe, gostei mais do que um monte de filmes metidos a ótimo que tenho visto ultimamente. 
Provável que isso seja fruto do momento. 
Momento que hoje aproveitei até cansar.
Há tempos não ficava deitada na cama até às 11 da manhã, lendo. Sem vontade de comer, mesmo com fome, sem vontade de nada, a não ser, "morar no meu livro". O máximo que me permiti foi virar de um lado para o outro, para não sentir dor nas costas.
A casa está quase vazia. E reina por aqui o (quase) silêncio. As meninas, hóspedes permanentes, foram para Santos. Em casa só eu, a cama e a minha mãe. Da cozinha, cheiro de alho e cebola refogados no azeite.
O sol lá fora é um convite para que eu abra a janela. Mesmo com toda a poluição que vem da rua de trás, o calor calmo e solidário do inverno me faz bem.
Planejei muita coisa para o domingo, mas prefiro o silêncio aos petiscos da rua e ao barulho dos carros.
Vou me virar por aqui. No máximo, uma ida à locadora e uma parada na padaria, que fecha às 13h. Talvez, hoje, só a locadora.
Preciso entregar dois trabalhos que prometi a minha chefe. E, claro, esse prazo me deprime. Prefiro a angústia em ter de escolher entre um Herman Hesse e um Henry Miller. A dúvida de ler no sofá tomando chá com açúcar ou ler na cama bebendo chá sem doce.
Preciso sair e comprar umas coisas para casa. Desde que me mudei, já gastei o resto das minhas economias em coisas para casa. Mas gosto disso, não é difícil perceber.
13 dias para o fim das férias.
Não quero pensar mais nisso.


sábado, 16 de julho de 2011


(Wladi - daqui)


Cólica é uma das dores que eu menos gosto. Não que eu goste de dores, entenda. Mas, não consigo conviver muito bem com a certeza mensal da dor. É um expurgo à prestação, que me faz, de certo modo, entender que o meu azedume de TPM é perdoável. E nem sempre tolerável.
Com dor, não faço outra coisa além de ficar deitada. Por medo, precaução e restrições médicas, não posso me transformar em um vidrinho de comprimidos. 
Com cólica, eu não como, não durmo e quase não respiro. Porque respirar dói no ventre.
Então, eu li. Passei o dia lendo e tomando chá. Enquanto a casa, no movimento de sábado, era posta aos ares, pela faxina. 
Estou gostando muito, mesmo, de "A Elegância do Ouriço". É preciso pausas para lê-lo. E, gosto delas. 
Tudo isso para dizer que em um desses intervalos e já com menos dor, resolvi ir procurar o que comer na geladeira.
Achei batatas, queijo branco e pão. 
Esquentei e enquanto comia, lembrei de Henry Miller.
Para Miller, uma "boa refeição" e uma "boa foda" eram sinônimo de felicidade.
Achei essa lembrança conveniente.  
Sempre acreditei que foda fosse uma palavra masculina. 
Mas, claro, não é. Não poderia ser. 
Talvez por isso, eu ali, em pé na cozinha, comendo batatas, e pensando em Miller, me pareceu tão engraçado e feminino que comecei a acreditar que está na hora de começar a reler meus livros preferidos.
E, quem sabe, voltar a escrever.
Quem sabe...

quinta-feira, 14 de julho de 2011

 (Miró)

Como estou de férias, os dias se misturam. Então, vou lembrando e escrevendo.
Perdão a desordem.
São as férias.

Bom, sábado teve Café Piu Piu. Eu estava bem cansada, mas vamos lá, né? O som de lá é bom, certo?
Errr... sabe a banda que tocou nos Stones num dos meus posts passados?
Era a mesma do Piu Piu no sábado.
O repertório era diferente, então, menos mal.
:P

Minha prima de Salvador está aqui.
Quer dizer, mais ou menos de Salvador.
Ela veio nova pra São Paulo, estudou aqui, casou, teve dois filhos e há cinco anos morava em Bangkok. Por causa do trabalho do marido, vai morar em Paris no mês que vem.
Chato, né?
Na quarta, ela me ligou e fui visitá-la ontem.
Estava desmontando o antigo apartamento e queria se desfazer de algumas coisas. Entre elas, livros e três reproduções bem grandes do Miró.
Feliz aqui com as minhas novas aquisições. Só não sei quando vou conseguir ler os livros e pendurar os quadros, mas...

Ganhei um sofá-cama pro quarto. Vermelho.
Decidi que é um canto bom pra ler.
Preciso parar com a mania de ler deitada, meu pescoço fica duro depois.


Falar nisso, esses dias li o meu primeiro livro da Adriana Falcão: "A Comédia dos Anjos". O livro é bacana, mas não é exatamente uma obra-prima. Sabe entretenimento? Quase cine pipoca. Mas valeu.
Comecei ontem"A Elegância do Ouriço", de Muriel Barbery. A Mouzes me falou super bem (e me emprestou). Até agora está sendo muito bom. O que me surpreende, porque o título não me atraiu.

Recebi hoje quatro músicas por e-mail que adorei (tks Jai). Meu CD Possante 7 vai ficar ótimo.
Aguardo mais contribuições.
:P

Meus olhos estão ficando vermelhos toda vez que uso maquiagem. Sério, isso pra mim é grave.
Parece fútil, eu sei. Mas eu sou uma pessoa melhor com delineador. Acredite.
:P

O Bito escreveu um texto ótimo aqui.

O tempo está super seco, mas o sol saiu hoje e eu me animei a sair de ônibus e metrô para resolver coisas. Resolvidas, voltei pra casa e fui a pé pra locadora.
Sol bom de dia, lua linda à noite.

Amanhã tem estréia de Harry Potter.
Oba!
:P

Impressora quebrou. A pergunta é: levar para o conserto ou esperar e comprar outra? Não queria ter de resolver essas coisas do cotiano justo nas férias.
O que me lembra que preciso levar o carro para a revisão, trocar alguns endereços (mudei e não troquei todos ainda), ligar pra Net e reclamar da conta, fazer backup do computador, beber mais água e marcar médicos. É uma vida muito burguesa. A realidade, às vezes, é tão prosaica que dá preguiça.
Mas, não vamos reclamar. EStou de férias. E, mesmo sem fazer coisas emocionantes, maravilhosas e diferentes, estou de férias!


sábado, 9 de julho de 2011

 (Adão Iturrusgarai - clique para ampliar)

E quem disse que consigo ficar em casa?
Conheci ontem um café charmoso em Moema. Quase um bistrô.
O melhor da noite foi pedir (do cardápio), blés d'ôr e comer pãozinho francês.
:P

Vi, de madrugada, Bravura Indômita, dos irmãos Cohen. Para mim, sempre uma loteria.
Todo mundo disse que eu não iria gostar de "Onde os Fracos Não Têm Vez". E eu amei.
Em compensação, me falaram maravilhas de Bravura Indômita, e eu achei pão com ovo. 
Talvez eu esteja mesmo na contramão do mundo.
Ou meu gosto seja só diferente da maioria.
Vai saber...




sexta-feira, 8 de julho de 2011


 (Micheal Parkes)

Sabe aquele dia que você não tem vontade de fazer n.a.d.a? 
Eu, hoje.
Mas fiz um esforço, levantei, tomei café, vi um pouco de TV e estou aqui de novo, no quarto escuro, pensando se volto pra cama, se vejo um filme, se termino um livro ou se fico na net, perdendo tempo.
Ainda não decidi, mas uma coisa é certa, vou ligar o aquecedor. Está frio demais. Até pra pensar.

P.S. Meias de lã são tudo.
P.S.2. Não tenho Orkut, Facebook, Twitter ou o que valha. 
Se todo mundo tem e usa, eu não tenho e não quero.
Entendeu agora?

quinta-feira, 7 de julho de 2011

(Siegfried Zademack)

Meia Noite em Paris é bacana. Meio pretensioso, mas bacana.
É um filme de Woody Allen, portanto diálogos geniais são esperados. E, sim, aconteceram. Muitos.
Mas isso não some com os clichês do filme. Protagonista-alter-ego é um deles. Por isso, não me incomodei em ver um Picasso bobo da corte, um Lautrec sem brilho, um Dalí pateta e um Buñuel quase mudo. O retrato é de W.Allen e não meu.
O filme é em uma Cidade Luz vivida por ele e não por mim. São impressões e sensações dele e não minhas.
Se eu faria diferente? Esse "se" é teoria pura. E teoria demais cansa. Tanto quanto gente que discute os rumos do mundo e esquece de conferir o saldo no banco.
Se eu assistiria de novo? Sim.
Agora... o que me fez transbordar ontem foi Cisne Negro.
E, se você não está morto para a vida, possivelmente sentirá sua sombra se mexendo quando assistir. Porque o filme é isso. Um duelo em que a loucura e a sanidade trocam de lado. E você é o protagonista. 
É, eu sei. O tema é recorrente, a motivação é óbvia, mas isso tudo, de novo, é pura teoria. Porque, tenho certeza, toda essa angústia, toda essa melancolia cansativa é fruto do medo. Medo de secar por dentro, enquanto o mundo transborda cá fora.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

 (Ceó Pontual - daqui)

Ainda no começo das férias. A sensação é de que o tempo está passando rápido demais. 
Não fiz muita coisa. Falta arrumar praticamente tudo a que me propus, porque, óbvio, ainda não movi uma palha. 
Claro, já saí para gastar o dinheiro que não tenho.
Comprei um monte de bobagens e um casaco maravilhoso (e caro). Meus impulsos consumistas beiram a Blecky Bloom. Socorro!
Gravei uns CDs (dois, pra falar a verdade) e aluguei Cisne Negro.
Também fui parar às seis da tarde (ou da noite) em um bar ao lado da Bolsa de Valores. Já tinha ido lá, mas nem lembrava o quanto é bonito (em todos os sentidos). :P
Fiz mais uma sessão de acupuntura e até fui ao dentista no mesmo dia. 
O que mais? Renovei o seguro do carro e perdi meus óculos. :(
Também ainda não consegui arrumar meus livros e selecionar os legais pra ler.
Dessa vez não é preguiça. É medo da poeira. 
Bueno, já são duas da tarde, acabei de almoçar, estou aqui, congelando e pensando em enfrentar o frio da Paulista.
Quero (muito) ver Meia-Noite em Paris. Se gostar, depois conto.
Té mais.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

 (Alec Thomson - Art is resistance - daqui)

Definitivamente, preciso tomar um banho de sal grosso. Com arruda.
Dou sorte para umas coisas, para outras, só rindo.
Ou talvez, seja o universo me protegendo, né?
Das duas, uma.
Vai saber...

Primeira segunda-feira de férias. Acho que vou na rua resolver umas coisinhas de ordem prática e voltar pra casa pra ver filme.
Minha estante branquinha chegou. Preciso pensar em como arrumá-la. Parece brincadeira, mas eu levo meio à sério o lugar das coisas. Vivo correndo e se não me organizo, não consigo me achar depois. Férias servem também pra isso, né? O problema é que acordei fungando. Estou com medo de mexer com os meus livros e ficar resfriada de novo. Poeira me acaba e rinite é ruim demais.

Comprei uma TV nova pro quarto. Sem poder, diga-se de passagem, mas... 
Acho que vou colocar mais um ponto da Net aqui e ver bobagem até cansar. Coisa que, verdade seja dita, nunca faço em dias normais. 
Meu quarto tem aquelas janelas que cortam a luz, sabe? Fica escurinho e é ótimo pra dormir. Com esse frio, ver TV e filmes, no escurinho, enrolada em um edredon, com uma xícara de chá, me parece ótimo.

Comecei a ler uma coletânea do Tchekhóv bem antes das férias. Até agora não terminei. A leitura é bem fácil. Bem mesmo e, confesso, não estou achando grandes coisas.
Não entendo porque ele é tão cultuado. Talvez eu não entenda, o suficiente, o contexto da obra. De qualquer forma, valeu a pena conhecer. Sempre vale. 
Quero ler coisas bacanas nessas férias. Mas acho que não vou comprar nada. Tenho muitos livros aqui, na fila. Devem estar tristes de tanto esperar.


sábado, 2 de julho de 2011

 (Frodok)

Estou arrasada. Anteontem vi Nêmesis (o filme) e o Data (meu personagem preferido de Star Trek) morreu.
Não acreditei. Juro que até o último segundo do filme, fiquei esperando ele reaparecer com uma daquelas piadas de andróide.
Não aconteceu.
Muito triste. :(

Falar nisso, não consigo tirar da cabeça o Picard dançando mambo em "Insurreição". Sei lá, é um misto de "engraçado e estranho". 

Há muitos anos, conheci um cara (meio pancada) que só usava verde e vermelho (as cores juntas). Na quinta agora, saí tão apressada de casa que, juro, nem pensei direito na minha roupa. E, tcham... eu estava de All Star vermelho, jeans e casaco verde. Quando percebi, dei risada sozinha no meio da rua e me senti um gnomo. Juro.

Ah, sim! Estou de férias (do trabalho). Elas começaram, efetivamente, hoje. E, claro, ontem, depois da aula, saí para comemorar no Stones Bar. Lá é enorme e bem bonito, sabe? Mas ainda prefiro o som do Piu Piu.
Cheguei bem tarde (ou bem cedo) e pensei que conseguiria ir para a aula de inglês numa boa.
Eu até fui. Mas, não "numa boa". Fui arrastada. Ressaca de sono. Só de sono. Porque, você me conhece, enrolei com um chopp a noite inteira. A velhice é dose. Bons tempos aqueles em que eu conseguia passar uma noite inteira sem dormir...
 
Nestas férias quero fazer algumas coisas bem pontuais. Como arrumar, definitivamente, minha casa. Comprei até uma estante só para colocar meus papéis de trabalho. Vão trazer e montar na segunda, dia que, teoricamente, eu já tenho compromisso. Mas, sejamos fortes, a bagunça não vencerá.
Também quero gravar uns cds legais para escutar no trajeto do trabalho, no semestre que vem. Apesar de ter muitos, enjoei. Estou aceitando doações de músicas bacanas. 
Falar nisso, tks, Jai. Como sempre.
 
OK, tudo está parecendo lindo, certo?
Só que na quinta, dois dias antes das férias, recebi uma ligação.
Adivinhe só? Trabalho.
Dessa vez, não tive como recusar. Seria, mais ou menos, a décima recusa neste semestre. Então, tenho um "job" para as férias. Não vai me ocupar (acho) mais que uma semana, mas...
 

Estava conversando com o meu médico da acupuntura sobre o que gerou a minha gastrite. E, tive de rir quando ele me disse, com toda aquela calma, que "nós, pessoas  determinadas", quase sempre sofremos aqui - e mostrou a região do abdome. De acordo com ele, nosso plexo solar fica meio avariado com a nossa determinação.
- Doutor, sua determinação. Minha teimosia.
- Nossa teimosia. 
E ele riu. Aquela gargalhada boa de ouvir, sabe?
Dr. Paulo deve ter uns 60 anos, acho. Mas tem uma das gargalhadas mais gostosas que já ouvi. 
Fiquei pensando nisso, enquanto as agulhas da acupuntura me torturavam. Definitivamente, quero me cercar de pessoas como ele. Calmas, gentis e com uma gargalhada doce e gostosa.


E o frio persiste. As noites estão cada vez mais geladas. Onde está São Pedro quando se precisa dele?
 
Não consigo parar de ouvir "Magic Carpet Ride". :)


Estou apaixonada por Frodok (da imagem acima). Todas as figuras da tela parecem personagens de um delírio. 
Ou de um sonho.