quarta-feira, 30 de junho de 2010



Assinei meu recibo de férias ontem. Oficialmente, daqui a dois dias poderei dormir até às duas horas da tarde por um mês. Coisa que sei, não vou conseguir fazer. Mas, posso. Essa é a parte importante.
Quer dizer... dia 7, vou trabalhar. Mesmo de férias. Mas, dessa vez, para ajudar uma amiga. Um diazinho, só. Então, não tem problema.
Enquanto isso, com licença, vou ali mergulhar de novo em pilhas e pilhas de coisas para fazer.
Dois dias mais demorados, esses...


P.S. O gigante inteligente pediu demissão. Passou na seleção do doutorado. Perdi minha companhia preferida de segunda e quarta. E meu "pegador" oficial de café.
Aos pouquinhos, as pessoas mais legais estão indo embora. E os chatos, claro, ficam... 
:( 

sábado, 26 de junho de 2010


Gribada. De dovo.
Cheguei a ficar com medo de ser uma pneumonia e, confesso, não fui ao médico por pura falta de tempo.
Se isso é insano? Completamente.
Mas eu, realmente, precisava finalizar algumas coisas. Finalizadas, agora estou um pouco melhor.
Sexta, enquanto cuidava da pior das pendências, já senti meu nariz vivo de novo. Consegui até respirar por ele sem ajuda. Veja só que maravilha...

O duro foi ter de ouvir a historinha, hoje, da minha vizinha.
Muito inteligente, ela pagou a minha conta da Net. Por sinal, já paga, porque é débito automático.
A dona de casa genial confundiu os envelopes e veio brava aqui em casa, dizendo que a minha fatura estava dentro do envelope dela.
An-ram!
Eu, pobre alma sonada, estava, enfim, indo dormir um pouco, depois de dias de olheiras e me deparo com mais essa.
Não tive dúvidas, liguei para a Net e fiz a moça explicar para a minha vizinha genial que, evidente, a culpa era dela e não minha. E, claro, solicitei a devolução do dinheiro.
Já cheguei a conclusão de que não é muito bom falar comigo quando eu estou:
a) com cólica
b) com (muito) sono
c) exausta.
Se você já passou por uma dessas situações, compreende.

Semana passada, a moça da loja do café veio me contar que o sujeito altão da esquina perguntou, meio assim, do nada, o que eu fazia.
- Ela é vendedora de roupa?
- Não.
- Ah... É que ela vive correndo, cheia de sacola. Mochila...
- Ela é professora. Deve ser trabalho de aluno. Livro, essas coisas.
Aí ele ficou em silêncio um tempo e...
- Tem jeito mesmo. Ela é séria, né? Não deve ser fácil ensinar crianças.
- Pois é... e deu risada, pensando na cara que eu faria.
Agora me diga, por que t-o-d-o mundo acha que eu dou aula pra criança?
Eu tenho cara de Super Nanny?


A bateria do meu celular super-super dura, no máximo, 24 horas. 
Péssimo.
E apesar da câmera maravilhosa e do acesso à internet, sim, já estou pensando em trocar, ou voltar ao Paleolítico e usar o meu antigo. Dúvida cruel.

Comprei mais livros.
E, eu nem consigo ler os que estão aqui. 

Qual o meu problema com gente de aquário?
Sério. 
Descobri, esta semana, que o moço gigante e inteligente lá do trabalho, que, gentilmente, me ajudou a corrigir singelas 150 provas e que, sempre me traz café quando estou com preguiça de levantar, é de aquário.
Certeza: se alguém vai com a minha cara, sem qualquer explicação lógica, é de aquário. Ou tem ascendente em aquário.
E eu, claro, fico de mãos atadas, porque não sei como lidar com pessoas de aquário. Traumas profundos. :P Mãe de aquário, orientadora do mestrado de aquário, amigos de aquário, (muitos) ex amores de aquário...
Conselheira estelar disse que a melhor forma de lidar com isso é enfrentando. Às vezes, eu acho que é fugindo. Sei lá... é meio complicado para uma ariana com os pés em capricórnio lidar com as abstrações e dúvidas existenciais dos aquarianos.
O pior de tudo é que gente assim (sempre) me atrai. Talvez porque tenham os melhores papos, as ideias mais malucas...


Dia 24 foi dia de São João. Pessoal em Salvador se esbaldando e eu camelando. Será que vendem curau pela internet?

Quer me dar um presente? Creme de mão de cacau da Natura. A-d-o-r-o! Tenho um em cada canto: na bolsa, no carro, no banheiro, no quarto...

Perguntaram, no meu trabalho, quando eu vou fazer o doutorado.
Nem tive forças pra responder. Só ri, assim, meio amarelo.
Devem estar brincando, né? Ou então, inventaram um dia com 60 horas e não me avisaram.

A moça da Panini ligou para renovar minha assinatura da Turma da Mônica:
- As crianças estão gostando?
- Estão.
- Quantos filhos a senhora tem? Perguntou toda simpática.
- Nenhum.
Silêncio.
- Compreendo senhora. São para seus sobrinhos?
- Não, são pra mim mesmo.
...
- Vai ser no cartão de débito ou de crédito?



terça-feira, 22 de junho de 2010

(Orgulho e Preconceito)


4 x 0
E não é pra mim, claro.
Já está virando piada.
Deixa estar, que um dia eu viro o jogo. 
Anota aí.


Comprei um edredon tão macio, mas tão macio, que eu fico feliz só em saber que daqui a pouco vou deitar.
Macio e conforto são duas palavras que, definitivamente, combinam comigo.


Acho que já vi "Orgulho e Preconceito" umas dez vezes.
E, toda vez que passa na TV, eu paro tudo, sento e assisto de novo.
Cafonice total a minha, eu sei. Mas, eu tenho um lado romântico que me denuncia e me faz passar vergonha.
Complexo de Cinderela perde...


segunda-feira, 21 de junho de 2010

Tem gente que não entende ironia, né?
Nem dá gosto ser má...


Falar em ironia...

(Caco Galhardo)

E, disseram de novo que eu pareço com a Mafalda.
Mesmo, mesmo? Sei...
:P
(Mafalda, de Quino)


P.S. Eu sei que não deveria. Mas esse cheirinho de madrugada de outuno me dá saudade de um tempo que (ainda bem) já passou. Tenho até sonhado com isso.


quarta-feira, 16 de junho de 2010

 (Benett)

T-o-d-o final de semestre é a mesma coisa.
Eu durmo pouco, eu trabalho muito, eu não consigo pensar direito (por causa do sono), eu faço bobagem, eu fico sensível e eu digo não a 95% dos alunos que me procuram (e me atazanam) pedindo nota.
Ontem, a minha cara de cansada era tão evidente, que os alunos ficaram com pena de mim. E, claro, aproveitaram a ocasião pra me mandar "dormir".
Hoje, percebi que estou rangendo os dentes. Resolvi que minha cota de aborrecimento de fim de semestre já se esgotou. A partir de agora, tudo de chato ou ruim que eu ouvir (ou ler), vai ganhar um shift+del.
Que o universo, as fadinhas azuis, os anjinhos barrocos, os duendes de jardim, as abelhas rainhas e os robôs interestelares me ajudem.
Amém!




Entrando aqui, rapidinho, só pra dizer que eu gostaria que uma vez por semana o Brasil jogasse em uma Copa do Mundo.
Nunca (nunca mesmo) vi um trânsito assim em São Paulo. 
Sem engarrafamento, sem motos, sem buzinas e sem gente mal educada que desconhece a existência de seta e de limite de velocidade.
Pena que as vuvuzelas eram ouvidas de longe. 
Falar nisso, que joguinho meia boca...


sábado, 12 de junho de 2010

(Imagem de Dieter Braun)


Acabei de receber a gravação da minha Revolução Solar de 2010.

Ariana, com ascendente em capricórnio: trabalho, trabalho e trabalho.
Lua em gêmeos: arte, prazer e pensamento.
Mudanças, poder e viagens.
Mas o que realmente me chamou atenção nessa revolução solar foi a frase:
- Se você se permitir, Lidiane.
Se...

Quero muito me permitir, sabe? Muito, muito.
Liberdade interior. Desmascarar meus monstros e brincar com a sombra. A minha sombra.
Eu sempre me imaginei livre, independente e pelo mundo. Talvez, em busca disso, eu tenha me prendido a um modelo ideal de vida. E, por medo, repressão ou caretice mesmo, eu tenha ficado, tempo demais, presa dentro de mim. Ensimesmada. Uma contradição bem ao meu estilo. Eu quero, mas eu nego que quero.
Não é fácil quebrar conceitos. Mas, você me conhece. Se de um lado eu me recolho, do outro eu tenho força para quebrar o ovo em que me escondi.
Estava aqui pensando que, talvez, a minha pedra filosofal seja não ter uma pedra filosofal. Quebrar tudo o que é duro e transformar meus monstros em minha quintessência.
Eu sei que Plutão me ronda. E Plutão não é fácil. Nem é mais planeta e fica me alfinetando...
Mas sei também que Plutão só alfineta quem tem estrela.
Então eu olho para o céu de dia e vejo o sol. Uma estrela.
Olho para o céu à noite e vejo estrelas. Um passado de estrelas.
Mas quando olho para o espelho, eu não consigo ver muita coisa além de um sorriso emprestado de Cheshire e olhos que se apertam em mais perguntas que respostas.
Agora eu sei que não é o melhor período para isso, mas quero muito decantar minhas ideias e também fazer uma revolução.
Estelar, claro. Porque até o sol, é uma estrela.

domingo, 6 de junho de 2010



Fui e já voltei. Não queria pegar estrada, mas...
Conheci o Artur, o cachorrinho da minha irmã. Um West White Terrier (sabe o cachorrinho do IG? Desse).
Os coelhos continuam lindos.
E eu estou super cansada e com sono.
:P

Acabei de chegar do teatro.
Fui ver "Cinema".
Sim, é este o nome da peça: Cinema.
Estranho, né? 
Mas, eu gostei. Embora, confesso, tenha me sentido desconsertada em alguns momentos. Um deles, em particular.
E, cá, do alto do meu amadorismo, tenho certeza, o objetivo foi esse mesmo: desconsertar o espectador.
Conseguiram.
As pessoas ficaram sem saber o que fazer. Alguns tossiram, outros se mexeram nas cadeiras, de agonia, acho. O mais engraçado foram os que aplaudiram, talvez afoitos para que aqueles segundos eternos acabassem logo.
Eu, claro, nem respirei. Juro. Medo de ser notada.
Saí do teatro pensativa. Como sempre, aliás. E, fui presenteada com o frio gelado da Paulista no rosto.
Se você me conhece, sabe o quanto gosto disso. Ainda mais na Paulista...

Decidi, depois da peça, conhecer a Estação de Metrô Sacomã, "a mais moderna da América Latina" e inaugurada recentemente.
Eu sei que parece estranho. Mas é que um grupo de alunos fez um trabalho sobre a estação e eu fiquei super curiosa. Além do mais, amo andar de metrô e a estação Sacomã fica apenas a uma estação da minha casa, então...
Tirei fotos, claro. Esse celular já se pagou só pela câmera. Descobri que ele tem 5 megapixel e zoom (o problema é que ainda não sei usar o zoom, mas isso é detalhe).
As fotos só não ficaram melhores, porque a fotógrafa não contribuiu, então, seja compreensivo, tá?

 (Estação de Metrô Sacomã) 


(Outro ângulo)


(Olha só a altura dessa escada)

(Vista de baixo pra cima)


(Catracas modernosas com portas automáticas)


(Portas de segurança no embarque)


sábado, 5 de junho de 2010

(Árvores do Ibirapuera - testando o celular) 

(Pedacinho escondido do lago do Ibirapuera)


 (Eu e a primeira foto do celular novo -êba!)


Dias estranhos, tempo esquisito e eu não paro de trabalhar.
Nada de anormal, certo?
Errado.
Porque, justamente, no dia em que eu decido sair para aproveitar o solzinho de outono e passar um dia leve e calmo com os amigos, dou de cara com o Big Boss. 
São Paulo é tãoooooooooo grande, e, claro, eu tinha de escolher a mesa, e-x-a-t-a-m-e-n-t-e, ao lado da dele...
Moça sortuda, eu!
:P

Estou levando uma surra do celular novo. Ele só não faz café, mas acho que falta pouco pra isso.
O problema é que até agora não entendi direito como funciona o sistema Android dele. Preciso ler o manual, mas ainda não deu.
Pra falar a verdade, estou até gostando, apesar de. Novidades sempre trazem coisas boas e é só uma questão de me adaptar novamente.
Testei a câmera e gostei. As fotos têm uma definição bem melhor que a do meu antigo. O envio e recebimento de emails também funcionam direitinho. Só não gostei dos toques e do tecladinho touch screen. É pequeno demais, mesmo para os meus dedinhos. Uma pessoa com mãos grandes, certamente iria se atrapalhar toda.
O melhor de tudo foi o preço. Como tinha bônus na operadora, ele me saiu por trezentos e oitenta reaizinhos.

Vi "Simplesmente Complicado" esses dias e me peguei pensando como a Meryl Streep é a melhor atriz que eu já vi atuar. Ela é uma feia tão linda que fico encantada toda vez que assisto alguma coisa com ela.
Elegância tem de ser natural, né? Sensualidade, idem.
Gente que faz caras e bocas é o fim. Em todos os sentidos. O mesmo pra quem se enfeita demais, enfeita exageradamente casa, carro, mesa de trabalho... Tão kitsch! Mas isso é coisa minha, claro. Tem gosto pra tudo, eu sei.

E já que estou na rabugice... pelamor, o que são essas pessoas que falam sozinhas? Pior: elas ainda respondem as perguntas que elas mesmas se fazem e narram os "procedimentos" que estão executando (!!!!).
Tudo bem se você quer falar sozinho. Nada contra, desde que eu não esteja perto e seja obrigada a ouvir, né? Porque, alouuuuuuu, eu quero trabalhar em silêncio e concentrada.
Talvez seja necessidade de platéia. Ou carência. Ou maluquice mesmo.
Vai saber...

Meu note está dando pau. Vez ou outra eu ligo, a ventoinha fica girando e nada da tela dar sinal de vida. Fiz um teste e ele volta a funcionar quando eu desconecto o mouse.
Não acho que seja realmente um problema de HD, hardware ou software. Acho que é temperamento ruim mesmo. Um notebook temperamental...
Já acabou a garantia e estou pensando em formatar. Quer dizer, estou pensando em mandar alguém formatar. O "Vista" vai sair, isso eu não tenho dúvidas. Só não sei se coloco o XP ou o Win 7. 
Também preciso colocar o Office no menorzinho. Ele só tem o pacote BROffice, que é *muito* ruim. O problema é que também não me adaptei muito bem ao Word novo (que não é nem tão novo assim). Estou adiando o que posso pra fazer isso. Talvez na esperança de que "o menino mais meigo do mundo" resolva me fazer feliz e venha aqui só para isso. Sonho meu, né? :P

Depois de, sei lá, três, quatro anos, aceitei que sou "reativa" quando me aproximo demais de alguém. Conselheira estelar respirou aliviada, acho. Talvez minha chatice venha daí. Embora, há que ache que sou implicante de propósito. Sou não. Diz ela que faço isso para me proteger. Desconfio que para me proteger de mim mesma. Porque no fundo, eu sou uma boba carinhosa e que gosta de cuidar de quem eu amo. É mais ou menos assim: eu acredito mesmo naquela coisa meio brega de que "quando a gente gosta, é claro que a gente cuida". E, por favor, não entenda por cuidar, ser grudento. Não gosto de grude. Gosto de atenção, é diferente. E, cuidar é se importar. Ser leal e não mentir. Você sabe... não gosto de mentiras. Mas isso é outra história...

Minha irmã está de casa nova e amanhã é a "festa de inauguração". Vou sair para comprar um presente. Pensei em um edredon bem quentinho e de malha. Presente útil, para tempos de frio. Não pode ser nada muito caro, então, acho que ela vai gostar.

Nossa, como eu gosto de uva passa! Daquelas bem pretinhas e pequenas. Lembra a minha infância. Meu pai sempre chegava em casa com aquelas caixinhas vermelhinhas. E jujubas. Acho que minha irmã gosta tanto quanto eu. Vou levar jujubas pra ela também. É uma pena que grudam no aparelho. Que, pelo visto, vão ficar comigo ainda por um lonnnngo tempo. 
Dentista me prometeu tirar ano que vem. Mas, ano passado, ele disse que iria tirar este ano. 
Aliás, fui lá esses dias e ele nem comentou o fim de Lost comigo. Naturalmente deve ter adivinhado que eu d-e-t-e-s-t-e-i.

18 graus. Casaco novo e sensação de aconchego. AMO esse tempo.