segunda-feira, 16 de novembro de 2009


(Laerte - daqui)


Diazinho difícil, viu?
Bem difícil.
Sabe o mais engraçado? Assim que cheguei em casa e fui abrir o portão, vi um bêbado deitado, acho que dormindo de álcool, bem na minha porta.
Eu fiquei parada, meio distante, olhando e sem saber o que fazer. Ponderando entre a coragem e o bom senso.
A sorte é que o universo sempre me sorri em uma situação completamente sem sentido como essa. Foi só parar de focar no problema que avistei um motoboy bonzinho entregando pizza no prédio em frente. Atravessei a rua e em 30 segundos (mesmo), ele já estava comigo, em frente ao portão, me escoltando.
Ainda existem cavalheiros neste mundo.
E a vida realmente, às vezes é uma grande piada. Nem sempre refinada. Nem sempre de bom gosto.
Mas enfim, deve haver alguma coisa positiva nisso tudo. Meu lado Pollyana não desiste nunca.

4 comentários:

Rafael Afonso Silva disse...

Olá, Lidiane!
Apesar de não ter comentado mais, adoro passar por aqui e ver o que escreve diariamente. É, no mínimo, cativante.
Um beijo.

Simplesmente Outono disse...

Relativamente, o todo e o tudo...
É fato de que não há nada de bom para ser lembrado e/ou guardado no que foi supostamente vivido em sua plenitude.
Todavia, fica arduamente estabelecido que:
Esta briga do esquecer completamente não cessa nunca.
Este incômodo nato e cansativo é tão inquietante quanto à peleja.
É notório o quão foi efêmera esta cumplicidade.
Quanto ao título? Certamente uma totalidade que nunca existiu.
Moral dessa história: É um não querer lembrar sabendo quase que aos gritos que jamais será esquecido.
Texto que acabo de postar em minha estação. Te vejo por lá. Com carinho minhas folhas secas pra ti.

Lidiane disse...

Oi, Rafael.

Que bom que gosta.
Fiquei feliz agora.

Beijos.

Lidiane

Lidiane disse...

Oi, Simplesmente Outono.

Já fui lá conferir.
Beijo e obrigada pela gentil visita.

Lidiane