sábado, 14 de novembro de 2009


(Karin Momberg - Green Hat)

Eu sei que você tem vindo aqui, vez ou outra, em busca de notícias minhas. E sei que sempre volta "de mãos vazias". Perdão, viu? Não é por querer. A minha desculpa é a mesma de sempre e já nem tem mais graça: falta de tempo.
Prometo compensar. Com açúcar e com afeto. ;)

Falar nisso, Fernanda Takai que me desculpe. Mesmo. Mas existem algumas músicas que, além de sagradas, não combinam com ninguém além do Chico Buarque. A intenção foi linda. O resultado... O mais engraçado é que tinha ouvido essa música, na versão original, ontem. Talvez venha daí o meu desagrado. Talvez...

Ah! E teve o apagão. Eu estava em sala. A luz acabou, os alunos comemoraram e fomos embora. Ficamos todos meio apreensivos, não vou mentir.
Rebouças parada, Paulista parada, tudo escuro e eu com luz alta. Eu e São Paulo. Não é estranho? Luz alta em plena falta de luz...
O mais estranho foi o tamanho do engarrafamento na Paulista. De onde surgiu todo aquele povo?
Sabe o pior? Cheguei em casa e estava faltando água. Tomei um banho de mentira. E saí, no dia seguinte, com a sensação de que sem banho, o dia não iria render.
Voltei na hora do almoço, comprei vários galões de água mineral - daqueles de 20 litros - e encarei um banho de canequinha.
De canequinha, é verdade, mas a água era m-i-n-e-r-a-l. 

Aposto que você nunca tomou banho de água mineral...
O meu próximo passo vai ser um banho com leite de cabra.
Ó que luxo!
:P

Hoje me dei o dia. Conselheira estelar pela manhã e compras à tarde. Coisinhas de menina, sabe? Roupinhas, creminhos, sapatinhos, bolsinhas...
:P
Pensei até em comprar um vestidinho rosa. Mas você me conhece, não combina... Só por isso não comprei. A minha vontade era de mandar um monte de trogloditas para o inferno (com umas palavras bem difíceis) e exibir minhas pernas roliças e totalmente fora de forma em um vestido rosa bemmmm curto. Mundo mais mais primata, esse. 

Eu me prometi que não iria falar disso aqui. Mas, não consigo.
Também não vou fazer discurso social e pernóstico, porque não cabe. Mas uma coisa é certa, eu vou sempre acreditar que o feminismo não exclui o feminino. Temos o direito, sim, de sermos quem somos. De toga, de vestido curto, de calça comprida ou sem nada. E pronto.


Eu disse que estou com mania de verde? Pois é. Há dois anos eu o-d-i-a-v-a a cor verde. Agora virou mania. Engraçado como a gente muda. Até meu paladar está mudando. Odiava água com gás, agora, adoro. E sabe o pior? Eu odiava brócolis. Agora não posso ver, que fico toda saidinha. Brócolis, meu povo. Brócolis. Fim do mundo vai ser o dia que eu deixar de gostar de doce. Aí, pode chamar todos os cavaleiros do apocalipse.

Dei risada hoje, sozinha. Gargalhada mesmo, sabe? Um vexame. Gravei um CD há tempos e dei de presente. Na verdade, faço isso sempre. Já dei CD pra um monte de gente (mesmo). Inclusive, recentemente.
Mas, enfim, a questão não é essa. A questão é que, hoje, finalmente, fui ouvir uma cópia do tal CD e... tcham, que bandeira! O título deveria ser: música para seduzir. Mico. Gorila... Pelamor, viu? Só não senti mais vergonha, porque sei que o destinatário nem sonha com isso. Meu inconsciente manda em mim. Socorro!

Essa eu li recentemente e me fez ficar pensativa um tempão. É atribuída ao Da Vince. "A simplicidade é a extrema sofisticação".
Perfeita, né?

E, com licença. Perdoe a pouca compostura, mas vou ali tomar um banho gelado. São Paulo está um forno e você sabe, pareço um Husky Siberiano no calor.

Té mais.



(Gilmar - daqui)


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