sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

 
(Gilmar - daqui)

Tem umas que a gente passa, que só por Jisus.
E eu só conto porque é pra vocês, claro.

Em um dos campi que trabalho, tem um ladeirão estrambólico e estratosférico. Se eu estou de metrô, subo a pé, praguejando. Ou peço carona a qualquer um que estiver no campus. 
Se eu estiver de carro, ofereço carona pra quem estiver na minha frente. 
Eu sou uma espécie de agenciadora de caronas lá do trabalho. Fiz fama.
Nhé.
Hoje, por causa da noite de ontem, decidi que merecia um descanso. Então, fui de carro.
Na volta, claro, perguntei se alguém queria subir. E um dito quis. O detalhe: ele mora (mais ou menos) perto de mim.
Então, fomos felizes e contentes colocando a conversa em dia, até que uma hora ele me saiu com uma dessas:
- Tem mulher que dirige parecendo que está fazendo amor (sic) com o carro. É tão sensual.

E eu, jurando, inocentemente, que ainda era efeito dos dois chopes de ontem, perguntei:

- Como é?
Ele repetiu. Para o meu total espanto.

Para não cair na gargalhada, fiquei em silêncio até o fim do percurso. É claro que a música ajudou, mas não foi muito fácil.
Cheguei em casa, liguei para uma amiga e contei a cena, sem omitir n.a.d.a.
Ela me saiu com essa:

- Agora, nega, nunca mais você vai passar marcha da mesma maneira...
E eu estou rindo até agora.
Cada um leva a cantada que merece, né?
Acho que o próximo passo é cantarem música sertaneja pra mim.
Fim de carreira.
Total.


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