sábado, 23 de julho de 2011

 (Hector  Rojas Valdivia - El Sueno y la Ola)

Não tenho tido oportunidade de ficar sozinha ultimamente.
E, sendo sincera, não me sinto muito à vontade na presença das pessoas durante um longo período de tempo.
Então, minha decisão de descer pra Santos foi, claro, estratégica.
O primeiro dia foi ótimo. Mesmo.
Encontrei gente querida, bebi um tiquinho de nada e vi o mar. Que aliás, você sabe, me acalma. Eu quase me sinto normal de novo quando vejo o mar.
Lá pelas tantas, Santos me proporcionou o melhor papo do ano. Custo a crer que aconteceu mesmo. Mas, tudo o que é bom, tem a duração de um nada, né? Então...
O segundo dia foi pra bater perna. O que eu andei... Nossa, muito. O dia todo.
Andei pela orla, andei pela cidade, andei por onde tinha rua. E fui, sem saber ao certo aonde chegar, mas fui.
Descobri uma gibiteca em frente à casa da minha irmã. Entrei e li o primeiro número da Revista Animal. Fiquei feliz por isso. Há tempos, ouço falar nessa revista e nunca tinha visto uma, ao vivo. Bom, né?
O bacana é que lá tem todos os números, então, nas próximas vezes, vou ler as outras. 

(Foto da Gibiteca em Santos)

Aproveitei e fui conhecer a Pinacoteca de Santos. Fica na orla e até agora não entendi o porquê. Bom, talvez seja porque o Casarão da Pinacoteca, além de muito bonito, fique lá e é patrimônio histórico. Mas... e a conservação das obras? O "salitre" ou a "maresia", como chamamos em Salvador, acaba com tudo. E, obra-de-arte precisa de cuidados especiais, então... Aliás, o restauro do casarão também deixa a desejar. As paredes pintadas ficaram muito ruins. Parece trabalho de amador. O que é uma pena. De verdade.

Santos tem muitos prédios tortos na orla. É muito, muito estranho. A impressão que dá, é que podem tombar a qualquer momento. E, todos eles são habitados. Fiquei imaginando a desvalorização e o quanto deve ser difícil vender um imóvel em um edifício assim. Não deve ser das coisas mais fáceis viver isso.
Na foto, acho que não dá pra ver direito. A fotógrafa não ajuda... :P

(Prédio torto em Santos)
  
Ontem, sexta-feira, véspera internacional do sábado, amanheceu chovendo. Choveu o dia inteiro e sem parar. Peguei as minhas coisas e voltei pra Sampa.
Chuva na praia é pra deixar qualquer um deprimido. Não dá. Pelo menos, pra mim.
Aqui está frio, mas não chove. Menos pior.

Ainda tenho uma semana de férias, embora nem tenha começado a fazer o meu freela. Medo. Muito medo.


P.S. Acabei de descobrir que tomei água mineiral de uma garrafinha com tampa mofada.
Percebi só no finzinho. 
Urg!
Né por nada não, mas bateu aquele medo sem sentido. Espero ser imortal. :P

P.S.2. Vi Biutiful ontem. Não achei essas coisas todas. Sério. Ou eu tenho gosto torto pra filme, ou... 
Uma esperança: me recomendaram três filmes nestes últimos dias:
- Pilares da Terra (a série);
- Livro de Cabeceira;
- Terapia do Prazer (Bliss).

Vamos torcer para que sejam bons. As fontes das recomendações foram as melhores, então...

P.S3. Tks, Jai. Estou ouvindo as músicas. Sinta-se beijado em agradecimento.

Um comentário:

Jaime Guimarães disse...

De nada! :)

E você é imortal, viu? Sobreviveu a uma tampinha mofada! Nunca duvide de seus anticorpos! :)

bj