quarta-feira, 23 de setembro de 2009


(Renoir)

Hoje de manhã, fui de metrô para o trabalho. Assim, poderia corrigir uns trabalhos e entregar logo.
Até aí, tudo bem.
Rotina.
Masssssssssss, o metrô parou um tempão em uma das estações. "Sem previsão de retorno".
Meia hora depois, seguimos. Desembarquei aliviada e procurei um táxi.
Não tinha táxi no ponto. Não tinha nada em lugar nenhum. Oito da manhã, eu atrasada, e as ruas estavam quase fantasmagóricas. Isso parece meio história da Carochinha em se tratando de São Paulo. Mas tudo bem.
Quando cheguei na Uni, fiquei sabendo que o metrô parou porque... tcham... um vagão pegou fogo.
F-o-g-o!
Como sempre, tudo foi resolvido rápido, mas, pelamor, né? Fogo?
Comecei a aula pensando em como seria o meu dia depois dessa...
Mas, a vida é boa.
E...
Recebi um improvável elogio surpresa, assim, no meio da manhã.
Não estou acostumada, sabe?
Pra falar a verdade, normalmente, eu desconfiaria, mas dessa vez, não deu.
Foi tão bonitinho que fiquei meio boba. Mais que o normal.
Na volta, lembrei de uma situação chata que mexeu comigo há um tempinho e, comecei a chorar.
Pois é, chorar. No metrô.
Disfarçadamente, claro.
Não foi de tristeza, não. Foi TPM misturada com uma-sensação-de-não-sei-o-que. Tenho pra mim que foi uma sensação de, "você consegue, Lidiane. É só querer".
Posso contar um segredo? Descobri que eu quero! (Ainda que você não saiba o quê).

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