sábado, 5 de setembro de 2009


(Matisse)

Estou um pouco triste, sim.
Por um monte de motivos.
Talvez o cansaço seja um deles. Ou o causador disso tudo.
Mas a vida tem sempre uma parte boa. Sempre.
Na quarta, recebi um e-mail com uma reportagem sobre a Mafalda. Sabia que fizeram uma escultura dela em um banco de praça na Argentina? Fizeram sim. E fico feliz quando alguém olha pra Mafalda e se lembra de mim. Ainda mais quando é alguém querido há tantos, tantos anos.
Quinta-feira, eu estava no meio da rua, na chuva, sem perspectivas de chegar no horário e, de repente, recebo uma mensagem no celular.
Dessa vez, era ele, o menino mais meigo do mundo, desejando que eu estivesse quentinha e aconchegada.
Não estava, mas fiquei. E essa foi a melhor parte de um dia chato.
Ontem, uma amiga querida saiu totalmente do trajeto dela e me deixou em casa depois do trabalho (que terminou quase meia-noite). E ela fez isso só pra conversar. Porque é bom conversar com quem se gosta. E eu fiquei agradecida do fundo do meu coração.
Agora há pouco, acordei com vontade de me esconder. Então, recebi outra mensagem. De outra amiga, sentindo a minha falta em um passeio que eu ia fazer, mas que furou.
São delicadezas assim, sabe? Que salvam os dias nublados. Como hoje.
Então, eu paro e, mesmo que eu continue com essa cara emburrada, entendo que tudo é fase. A vida não precisa ser exatamente como eu quero.
É, eu sei... dias ruins são para que os dias bons fiquem (ainda) melhores.
E você sabe, eu sou otimista por natureza. Mas, tenho noção, né? Sei que não tenho vocação pra libélula descompensada e saltitante. Então, enquanto isso, vou ali, fechar as janelas e como diz, a minha mãe: "dormir um sono e sonhar um sonho".
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