domingo, 1 de agosto de 2010

(Caco Galhardo - clique na tirinha para ampliar)

Eu adoro essa série "Lili, a ex", do Caco Galhardo. Você já conhece?  Tirinhas sempre me divertem (e acalmam).
Falar nisso, terminei de ler os três livros do Quino que trouxe da Argentina. O homem é genial.
Mas não vou mentir, fiquei feliz mesmo em conseguir comprar uma edição comemorativa de 30 anos de um Castaneda. Em espanhol. Já estou lendo e adorando. É bem verdade que tenho o mesmo livro em português, mas ler "A erva do diabo" em espanhol está sendo uma experiência e tanto.
Livros do Castaneda são sempre especiais pra mim. Não importa o que digam dele. Eu tenho todos os títulos que já consegui achar e comprar. Todos mesmo.
Aliás, quando vi que esse tem o prefácio de Octavio Paz, secretamente dei um sorriso. Se o Octavio Paz, que é Octavio Paz gosta, estou no caminho certo. E, acho, sem manter segredos, que ele está coberto de razão. Autores diferentes devem ser lidos de formas diferentes. Os detalhes, o contexto, as entrelinhas, a história, a finalidade do leitor, tudo, tudo deve ser ponderado. Há quem prefira o literal. Eu não. Castaneda levado ao pé da letra pode ser um completo desastre. Talvez, por isso, tanta gente tenha embarcado em uma onda errada. Mas enfim, cada um com seu infinito.
Ah! Também estou em uma semana cinematográfica. Além da deliciosa trilogia de "O Poderoso Chefão", assisti "O Céu que nos Protege", do Bertolucci. John Malkovich é sempre desconsertante para mim. Acho que são os olhos, o jeito de mexer com a cabeça... não sei. O que sei, de fato, é que, além da beleza do filme, há coisas ali que me tocam profundamente. Sobretudo, em um momento de definições e escolhas, como agora. 
Se já assistiu, acho que sabe do que falo. 
Se ainda não assistiu, por favor, faça isso sozinho. Sem pipocas.
E como a leveza é importante na vida, também vi (no cinema) "O Pequeno Nicolau". Eu gosto de filmes franceses, isso é fato, mas esse foi uma adorável surpresa. Tão lindinho que dá vontade de ter filhos só pra poder assistir com eles.
Tá, agora exagerei! Acho que é porque hoje, dia 1º, seria o aniversário do meu pai. 
Uma vez, em um contexto mais ou menos parecido, um amigo disse que sou sentimental, tal qual o Tom Hanks, em "O Terminal".
Acho que sou mesmo.
Muito. 
Sentimental, séria e, às vezes, confusa.
Mas, garanto, existem poucas como eu no mundo.

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