domingo, 8 de agosto de 2010

 (Bichinhos de Jardim - clique na tirinha para ler)

Depois de dias, cá estou eu. Vivinha da Silva e mortinha de sono. :P
As férias acabaram e a semana foi bem agitada, como já era de se esperar.
Mas, contrariando as minhas expectativas, estou até bem humorada. Apesar de uma sexta-feira completamente insana. Nossa, nossa, saí exaurida do trabalho.
O bacana é que revi algumas pessoas que gosto e conheci outras.
Entre elas um astrofísico.
É, você leu certo: astrofísico.
Eu nem sei porque a história foi parar nisso, mas lembro de ter falado na "rodinha" como adorava olhar o céu e por tabela, ir ao planetário do Ibirapuera O sujeito riu e perguntou o porquê. Respondi, né? Sou educadinha.
Foi então que ele "se apresentou". Todo mundo adorou. E, ele nos prometeu montar um curso de astrônomo amador na universidade.
Sério mesmo, estou torcendo pra que dê certo. É uma das coisas que gostaria de realizar na vida.  

 (Alex Andreyev - Private Party)

Às quintas, divido uma turma com a minha "chefe", uns 20 anos mais velha. A aula de abertura foi dela e, vou ser bem sincera: dificilmente me impressiono. Sou exigente e crítica, como você já bem sabe. Mas, tiro o meu chapéu. Como foi bom pra mim! 
Estou com muitas dúvidas em relação a minha carreira, sabe? Não sei bem a que linha de estudo seguir, ao que me entregar. Tenho de escolher um tema para um trabalho e, não sou boa nisso. Eu só gosto de escrever e estudar movida pela paixão. Foi assim na especialização, foi assim no mestrado. Paixão pelo tema, paixão pela possibilidade de me transformar e ajudar a transformar o mundo... Agora, novamente, estou nesse impasse. Olho para os lados e não sinto nada. Meu corpo não treme, minha mente não fervilha. 
Não sinto nada, além de preocupação de não sentir nada.
Eu sempre acreditei em paixão, inspiração e vontade, mas ultimamente, me sinto personagem de "O Processo", de Kafka. A burocracia me emperra e me entedia. 
Acho que estou na fase de decantar as ideias e beber outras tantas. Mas o ideal é diferente do real. A vida não espera e o mundo não funciona assim.
Não posso, simplesmente, parar e descer, até minha mente clarear. E, então, voltar para que a vida siga seu curso.
Acho que a conselheira estelar tem razão: perco tempo demais divagando, por isso, vou ali dormir um pouco. Quem sabe, não resolvo algumas coisas enquanto durmo...
Sonhos são mágicos!

 



Nenhum comentário: