terça-feira, 23 de julho de 2013

Francisco Javier Olea - daqui


Muito, muito frio.
Talvez eu não sinta tanto quanto as pessoas lá fora porque estou trancada em casa. Tudo, absolutamente tudo fechado. Inclusive a janela e porta do meu quarto. 
Acabei de tomar uma xícara "pelando" de chá e estou com a famigerada bolsa de água quente na barriga por causa da cólica. Neste momento, só os pés reclamam. Mas, mesmo no calor de quarenta graus, estou de meia, então, o problema é dos pés e não do frio.
Sentir cólica é muito chato. De verdade. Fico me perguntando a necessidade disso. A única resposta que me vem é: nenhuma. Mas, tudo bem. Amanhã passa. Espero.

Nem ia comentar, porque não é o propósito daqui, mas...
Ouvi, hoje, coisas assim na televisão:
"Entregar o corpo", "a importância da castidade", "namoro santo" etc etc.
Nada contra esperar o momento certo, porque sim, cada um tem o seu tempo. Para tudo.
Mas parece que estamos vivendo a era do retrocesso. "Valores antigos" resgatados em nome da moral e bons costumes. Da fé e da igreja católica (ou qualquer outra).
É isso mesmo?
Sexo vai virar pecado de novo? Ou nunca deixou de ser e eu estou desatualizada?
Isso tudo em nome de que, por favor?
Porque se for em nome da família, termino a conversa agora. Porque família, desde que o mundo é mundo, é assim, como hoje, só que com mais mentira e coisas escondidas. Então, socorro, né?
Negar ao ser humano o direito legítimo de ter prazer com o seu corpo é negar a sua própria humanidade.
E, não. Não estou falando de hedonismo. Só me perguntando porque as pessoas precisam fazer da vida, da morte e do sexo um problema. 
Que preguiça!

Falar em preguiça, vou ali trabalhar. Freela atrasadíssimo.


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