terça-feira, 13 de dezembro de 2011

 (Gigi, eu e Cat no show do Aerosmith) + (Steven Tyler)


Acho que você já sabe que a preguiça tem sido maior que a vontade de escrever. Perdoe. Mas, de certa forma, não há muito de novo para contar. E o que há, bom... é meio óbvio, embora não explícito. 
Esses dias, estava pensando no quanto você me conhece. O que me traz à questão temporal. Há quanto tempo mesmo você me conhece? E o por quê ainda está aqui comigo?
Na verdade, você pode ser trocado por vocês. Vocês quatro ou cinco. Amigos (as) de longa data.
Sinto saudades. Muitas saudades. Principalmente das conversas, sabe? Gosto de conversar. E não é com todo mundo que consigo. Com vocês, em especial, é tão bom e fácil conversar. Isso acontece, porque confio. E, como é difícil eu confiar em alguém...  
E por falar nisso, tenho vivido uma fase de dúvidas e novos prazeres. Alguns, já conhecidos, é verdade, mas repaginados. Portanto, novos. Outros, confesso, inusitados. O que tem me feito bem (pois é...).
Mas, talvez eu ainda precise ter mais coragem para encarar as dúvidas. Ou talvez eu precise, na verdade, ser menos cartesiana. 
Só que nesse momento não dá muito para pensar sobre isso. As tarefas se acumulam e a minha personalidade masô desponta. Deixo tudo para o último minuto e sofro demais com isso. 
Pior, fico divagando sobre a vida, enquanto deveria estar produzindo.Conselheira estelar me avisou e foi dura. Bastante. Disse, novamente, que preciso ter foco e não misturar as estações. Você consegue?
Porque eu me misturo e viro uma salada cósmica. Mas, adiante com as coisas. Pensar demais está aquém do que preciso neste instante. 
Saindo da parte "epistemológica", vamos ao cotidiano. 
Domingo fui ao Mube. Espaço modernista no Jardim Europa. Acho graça no despropósito do nome das ruas: Guatemala, Estados Unidos... e tudo se mistura entre lojas de Ferrari e Lamborghini. Casas lindas, ruas arborizadas, dinheiro no rosto das pessoas. E, concreto no Mube. Tanto concreto que me cansa as vistas. A exposição de Botero - "Dores na Colômbia" (que eu já tinha visto no Memorial da América Latina) me deu preguiça. Não por ver de novo, mas porque na expo há poucas obras que tenham me chamado a atenção. E sim, eu adoro Botero, você sabe. Mas não aquela exposição. 
Fui salva pelo riso da companhia, pelas mãos dadas e pelo quentinho dos olhos de quem eu olho sem cansar. Com vontade de mais (e demais).

Tenho comido melhor e engordei dois absurdos quilos por isso. Sem comentários para essa lástima. :(
Nas férias, quero voltar a caminhar. Fones no ouvido e tênis nos pés. 
Também quero ler meus livrinhos e meus gibis que se acumulam ao lado da cama. Dos filmes, nem falo. Um milhão deles para ver. Em compensação (porque para tudo tem compensação), meu riso anda mais solto, ainda que com um ameaço de preocupação me rondando. 
O que me lembra que estou na TPM. Irritadinha, chata e sem paciência. A preguiça, nem conto. Ela é cotidiana. 

As fotos do show do Aerosmith que eu tinha prometido já estão comigo. Ainda não postei no Picasa, mas quando tiver o link, posto aqui. Por enquanto, vou postar essas duas, tá? 

Logo apareço, prometo.

Nenhum comentário: