segunda-feira, 31 de maio de 2010



A vida, às vezes, faz a gente entender as coisas de uma forma meio torta.
Há alguns meses, reli uma historinha sobre ser feliz ou ter razão.
Todo mundo, claro, na teoria, prefere ser feliz.
Na prática, quer ter razão.
Eu não fujo à regra.
Na sexta, eu poderia ter ficado calada. Poderia ter me omitido e sido feliz. Mas, você sabe que eu não gosto de mentir.
Foi aí que lembrei da tal historinha do ser feliz ou ter razão.
A ficha caiu.
Tem coisas que a gente precisa ignorar. Não ouvir.
Entender, de uma vez por todas, que algumas situações não se resolvem assim, de uma hora pra outra.
E que em toda discussão, há sempre dois lados. Omissão de responsabilidade é para quem não sabe olhar além do próprio umbigo.
E nesse sentido, não peco. Sei que também tenho responsabilidade no que ouço e no que falo.
Sendo mais direta: eu sou reservada. É difícil se aproximar de mim. Se você se aproximou, foi porque eu, de alguma forma, deixei. E eu sou leal. 
Se você é meu amigo, meu amor, ou qualquer outra coisa, sabe que eu sou leal. E não me furto de conversar. De tentar entender. Mas chega uma hora que cansa.
E na sexta, eu cansei. Mas eu não queria. Voltei pra casa chateada porque acho que deveria ter ficado calada e deixado pra lá.
Hoje, "o menino mais meigo do mundo", adorável como sempre, tentou me consolar e me fazer entender que as pessoas, às vezes, são agressivas e mal educadas por insegurança.
Eu ouvi o que ele disse, claro. E compreendo. Porque todos somos assim, vez ou outra.
Você, eu, todos nós, já fomos ou seremos mal educados por insegurança
A verdade? Eu quero esquecer isso e continuar para "o alto e avante", como sempre.
Só que hoje, não consegui "jogar o jogo do contente" o tempo inteiro.
E, só fiquei realmente feliz quando ouvi, do outro lado da linha:
- Estou com saudade.
Porque eu também estou.
Muita.

Nenhum comentário: