sexta-feira, 14 de maio de 2010

 (Imagem do filme Alice no País das Maravilhas, de Tim Burton)

Está friozinho e eu estou feliz por isso. Me sinto bem mais à vontade no outono. Nem muito calor, nem muito frio. Uma delícia.

Esses dias percebi que sou mais normal do que imaginava. Como tem bizarrice nesse mundo! Ouvi tantas histórias completamente loucas esta última semana, que me sinto pintada em tons pastéis. O meu vermelho ganhou várias pincelas de um branco sem medida.

Ontem teve um coral de crianças na sala dos professores, meia hora antes das aulas começarem. Encantada total. Coisa mais querida do mundo ouvir aquelas coisinhas cantando em um dialeto africano, afinadas e sorridentes. Tão diferentes dos meus alunos adultos, cansados e cheios de senãos...

Não gosto de futebol, mas ultimamente me divirto demais provocando os alunos, os meninos do audiovisual e os manobristas do estacionamento lá do trabalho.
Eles não conseguem acreditar que eu torço pro "Bahia" e ficam bravos com o meu repertório de piadas sobre os times e resultados dos jogos.
Eu não sei onde ouvi isso, mas concordo: "a melhor parte do futebol é poder 'zoar' os fanáticos.

Dentista, ontem, passou meia hora só falando de Lost comigo. E eu de boca aberta.
Pelo menos, ele foi bonzinho e apertou menos o aparelho.
No próximo mês, eu estou no sal. A série acaba esses dias.

Fui ver Alice, hoje. Em 3D, claro.
Ao contrário da maioria das pessoas com quem conversei, gostei da história, gostei de ver uma Alice mais velha, da ideia do sonho como fio condutor do enredo e da solução encontrada para o final. Que, é claro, não vou contar.
Mas, não gostei do Deep no filme. É como se eu estivesse vendo Willy Wonka, na Fantástica Fábrica de Chocolate, com cabelos diferentes e olhos verdes. A mesma caricatura, os mesmos traquejos.
Em compensação, a Rainha de Copas estava fabulosa. A personagem mais intensa e bem trabalhada no filme.
Além disso, o gato Cheshire, com um temperinho de maldade, me deixou secretamente feliz.
Os efeitos em 3D foram pobres e faltou um "quê" que me arrebatasse. Na verdade, eu esperava mais intensidade de Tim Burton. Mas, sim, eu veria o filme novamente. Vale a pena.

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