sábado, 20 de março de 2010


(Nicoletta Tomas Caravia)

Acabei de ler isso aqui.
E lembrei de vocês dois.
Você, Cori. Que me conhece há anos. Que me ama e me odeia.
Meu amigo, meu amor. Porque sabemos, não há problema em ser amor, mesmo sendo amigo.
E no final, o que fica é o que significamos um para o outro.
E você, cavaleiro. Com sua retidão e sua vergonha de mim.
Seu riso constrangido e sua amizade sem cobrança.

"Existem coisas que, ao serem lidas, fazem com que você se dê conta de que não viveu nada, não sentiu nada, não experimentou nada até o momento. Hoje vejo que a maior parte do que me aconteceu foi clínico, anatômico. Lá estavam os sexos se tocando, misturando, mas sem quaisquer faíscas, selvageria, sensação. Como posso obter isso?
Como posso começar a sentir - sentir?
Quero me apaixonar de tal maneira que a tal visão de um homem, mesmo a uma quadra de distância me abale e trespasse, me enfraqueça e me faça tremer, amolecer e ficar molhada no meio das pernas. É assim que quero me apaixonar, que o mero pensamento dele, me provoque um orgasmo".
(Anaïs Nin, em Delta de Vênus)

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