domingo, 26 de junho de 2011

 (Alex Andreyev - Station)

Eu não gosto de bagunça. Não mesmo. Acho que tenho mais problema com a bagunça do que com o barulho. E, desde que me mudei, não consigo colocar as coisas em ordem. O que para a maioria das pessoas é normal, para mim, é o fim. Isso tem me deixado de mau humor, sabe? Então, ontem, depois que a faxineira saiu daqui de casa, resolvi que quando ganhar na Megasena vou comprar armários para o quartinho dos fundos. Tirar absolutamente livros, cds, e todo o resto do meu quarto. Aqui, só os móveis e eu.
Na verdade, queria mesmo trocar *todos* os móveis do meu quarto e, aproveitar para também trocar de carro. Mas, calma, né? Agora, só posso trocar mesmo o sabor do chá. De resto, não dá. Pelo menos, por enquanto.

Todo mundo que me conhece há mais de dez minutos sabe o quanto eu sou enjoada para comer. Sou mesmo. Não como carne, não gosto de coisas artificiais, torço o nariz para temperos desconhecidos (e para alguns conhecidos), prefiro ficar longe de tudo que tenha corante e agora, com a minha mais recente gastrite (leve e parcialmente controlada), tive de abolir as frutas ácidas do meu cardápio. Isso inclui laranja, abacaxi e limão, que amo. Sem contar que a doutora da alergia (o trocadilho é ruim, eu sei), proibiu, temporariamente, tomate, vinho, queijo amarelo e morango. Mas, as minhas convicções alimentícias estão a ponto de ruir. Descobri que a padaria aqui do lado de casa faz um pãozinho francês de comer ajoelhada. O detalhe é que eu nem gosto de pão branco, ainda mais francês. 
Pois é!
Vindo de mim, a rainha do "sou chata pra comer", é de se admirar que, no meio de uma tarde de domingo eu esteja pensando em almoçar pão com manteiga e café com leite. Não vou, claro. Mas, já belisquei um monte de vezes e agora estou aqui, sem apetite. 
Será que é a proximidade das férias? Ou a idade?

Vi, na sexta-feira, pela terceira vez, o filme "Primeiro Contato", da série Star Trek. Estou louquinha para baixar e ouvir duas das músicas mais legais do filme, que, aliás, tem uma trilha sonora impecável.
As músicas que quero: Magic Carpet Ride (Steppenwolf) e Ooby Dooby (Roy Orbinson).
Quem tiver aí (hello, Jai), eu aceito. :)

Falar nisso, estou pensando em baixar (novamente) o Emule. 
Ainda estou com um pouquinho de dúvida. Será que vale a pena ou existe outro programa similar e melhor?
Colaborem, geeks do coração. :P

Hoje é o dia da Parada Gay. Este ano, nem cogitei sair de casa para ir. Preguiça chuva e, bom... motivação. Antes, a Parada era por uma causa, hoje virou mais uma festa. A causa eu ainda defendo, a festa - do jeito que está, eu passo. Além disso, estou com quatro filminhos para ver. Um deles é Bravura Indômita. Falaram muito bem. O outro é Rio. 
Sem contar que preciso ler mais um pouquinho.
Sério mesmo, estou rezando para voltar a ser a leitora de antes. Trabalhar tanto está me deixando cansada demais até pra ler os meus queridos gibis da Turma da Mônica. Antigamente, ler para mim era sinônimo de "descansar". Hoje, descansar é sinônimo de dormir. Até da internet eu ando enjoadinha (mas isso eu já disse aqui).

E antes que eu me esqueça: estou meio chateada. 
Meu conceito de amizade, pelo visto, é ainda do século passado, quando as pessoas podiam contar umas com as outras, sem a necessidade de aparentar ser feliz o tempo todo no Orkut e no Facebook.
Eu, sinceramente, fico meio reclusa quando estou com um problema. Natural. Quem não fica assim? A gente precisa amadurecer ideias, aprender a conviver com a dor, blá blá blá. Mas, sumir de vez? Desaparecer da Terra para sempre?
A dor não é, exatamente, a hora, de contar com quem ama a gente de verdade? Não é nessa hora que os falsos amigos desaparecem e que ficam apenas os que sorriem junto e choram junto?
Mas, cada um com o seu cada qual, né? Às vezes, a gente, só por teimosia ou (principalmente) por orgulho, prefere curtir a deprê. Fazer o quê?
De qualquer forma, estou sempre aqui. Porque, mamãe e papai ensinaram que, além do por favor, obrigada e com licença, amigo também é palavrinha mágica.
:P


UPDATE:
Voltei pra dizer que acabei de assistir à Insurreição (Star Trek, again). Não é tão bom quanto "Primeiro Contato", mas eu gostei bastante. O conceito de "parar o tempo" não é novo. Nem para mim, nem para ninguém (acho). Mas confesso que amei ver isso sendo "materializado" no filme. Ainda mais em uma cena romântica. Ainda por cima, com o Picard!


Falar nisso, um viva para o nerd mais querido e fofo da Via Láctea. Acabei de receber, por e-mail, o torrent para baixar a trilha de "Primeiro Contato". Muito querido, mesmo. Tks, tks, tks! :*

As entrelinhas deste post estão meio desconfiguradas. Então, enquanto não descubro como consertar, perdoem a desordem.


2 comentários:

Maísa Picasso disse...

Eu também não curto bagunça, amiga, sou chata para comer. Mas café com pão tem seu lugar. Te entendo :)

Jaime Guimarães disse...

Seu desejo é uma ordem! ;)

Estava em férias. Até de internet - acessei outra rede, aquela confortável invenção dos índios. ( foram os índios que inventaram a rede, né? Ando meio grogue das ideias, deve ser a gripe)

Espero que você consiga se organizar em breve. Você precisa mesmo de férias, descansar um pouco.

Bjks