segunda-feira, 16 de maio de 2011

 (Erick Drooker - Drowning Saxophone)


Mudar nem sempre é fácil. Nada mais chavão que isso.
Definitivamente, não sei lidar com pintor, pedreiro, marceneiro etc. Gosto de tudo bem feito e sou detalhista. Aí, já viu, né? Então, decidi que o melhor é trabalhar feito louca (mesmo), pagar o que contratei e pedir, peloamordedeus, a alguém de confiança para acompanhar a "obra". Ponto.
Há dias em que todo mundo está ocupado, então, lá vou eu. É estressante demais para a minha natureza ver o serviço sendo feito do avesso, permanecer calma e tentar explicar (de novo e de novo) o que quero.
Dá-lhe chá de camomila, acupuntura e exercício de respiração.
Enfim, a minha mudança foi adiada. Motivos diversos. Entre eles o cheiro da tinta das portas. O pintor prometeu que essa seria a primeira coisa a ser feita. Adivinhe... foi a última. E ele se recusou a usar tinta base água, porque, abrem aspas: o acabamento fica péssimo. 
A minha surpresa foi verificar que ficaria ruim mesmo se ele usasse a tinta fabricada por Nossa Senhora das Portas.
Nem vou falar da inacreditável confusão que o marceneiro ainda está fazendo com as portas do guarda-roupa.
Amanhã vão instalar uma janela anti-ruído e eu vou acompanhar. Nem quero pensar nisso. Vou até meditar antes de sair de casa. :P
Minha chefe disse que estou "queimando karma". De acordo com as previsões dela, depois dessa, na próxima vida venho de Gisele Bündchen. 
Amém, né? :)
A parte boa é que, aparentemente, a suposta gastrite está controlada com os remedinhos naturais receitados pelo médico. O exame é na terça que vem, mas estou me sentindo um pouco mais disposta. Sinceramente, acho que tudo isso tem fundo emocional. O cansaço potencializa tudo, então...
A outra parte boa é que, mesmo querendo cama, tenho saído mais. Sábado fui ao teatro e ontem, depois de uma odisséia no trânsito, conseguir chegar em um show de jazz no Sesc Pompéia. O melhor? Tudo sem pagar. Ganhei o ingresso do teatro e do show. 
E viva os amigos. :)


2 comentários:

Maísa Picasso disse...

Ai, Lidi, essas coisas acontecem comigo também e como! Tenho tentado ficar bem calma e entender que prestação de serviço no Brasil, e talvez na Bahia, é o avesso. Se me dão um prazo de uma semana eu estico no pensamento pra duas e me organizo desta forma porque ser surpreendida com a eficiência do prazo, além de raro, é muito melhor do que me chatear. O que acha? Beijos.

Jaime Guimarães disse...

Lidi, mexer com construção ou qualquer coisa que envolva serviços desta natureza é um desgaste imenso. Não é só você que não sabe lidar com pintor, pedreiro e etc. Nessas horas é que eu queria ser que nem o meu pai: "Você falou que ia começar por aqui e é por aqui que vai começar, senão a gente para tudo por aqui mesmo". Isso costuma(va) dar certo... =P

Gastrite nervosa, né? É mesmo o estresse.

Um beijo e te cuida!