Muitos dias sem postar.
A cada "novidade" pensava em aparecer, mas não adianta forçar. Ou é com vontade, ou deixa pra lá.
Deixei para lá.
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Há uns dois meses, tive outra crise alérgica. Eu estava um pilha por causa do trabalho e claro, esse foi o catalisador. Como já estava me sentindo esquisita, tomei um remedinho antes da crise, mas ele não segurou.
Fiquei vermelha camarão dos pés à cabeça e corri para o hospital de madrugada. Ganhei tratamento padrão e voltei para casa. No dia seguinte só queria dormir. E dormi.
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Por causa da alergia, marquei consulta com a minha médica. Até lá, havia decidido não tomar remédio algum (para dor de cabeça, por exemplo) e tirei um monte de coisas do "cardápio". Só por precaução.
O problema é que, dias depois, tive uma crise de enxaqueca seguida de cólica.
Isso acontece todo santo mês, então, nada de estranho. Mas sem remédio, fica difícil.
Como estava meio sem noção por causa da dor, terminei prendendo o dedinho indicador na porta do carro.
A dor foi tão grande, tão grande, que a enxaqueca e a cólica pareciam carinho.
A minha unha está preta urubu. E, está cainho. Não está nada bonita, mas ainda tenho outras nove intactas, Então, só me resta esperar.
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Decidi passar a virada de ano em um lugar calmo e friozinho. A escolha foi Curitiba.
Fui e voltei dirigindo.
800 km.
Não foi tãoooooooooooo ruim assim. O problema maior foram os caminhões. Principalmente as cegonhas.
A estrada na ida é pior que na volta. Como saímos cedo, talvez isso tenha ajudado.
O trecho da Serra do Cafezal é o mais cruel, nos dois trechos (para ir e voltar). Estrada difícil, muitas curvas perigosas e caminhoneiros alucinados. Sem contar que o clima, por causa da vegetação é muito, muito úmido e abafado. Só com ar condicionado para suportar.
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Chegando em Curitiba, a surpresa. Nunca senti tanto calor em toda a minha vida.
Sabe derreter? Pois é, não levei roupa para um verão desértico e me senti em um caldeirão. Meus braços e meu rosto estão roxos de tão vermelhos. Nem o boné adiantou muito.
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Como o R. não conhecia a cidade, no primeiro dia, fizemos um tour naqueles ônibus de dois andares para turistas. Se você tiver paciência, vale a pena. Dá para ter uma visão geral. Só achei meio salgado. R$ 30,00 por pessoa, com direito a 4 embarques.
Isso nos ajudou, no dia seguinte, a escolher exatamente onde ir e parar o carro nos melhores lugares.
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Curitiba não "funciona direito" no fim de ano. Foi dureza achar lugar para almoçar decentemente. No dia 30 de dezembro já havia muita coisa fechada. Almoçamos na Rua das Flores. Uma decepção.
No dia 31, achamos um restaurante português perto do Museu Oscar Niemeyer. Como adoro a comida portuguesa, mesmo sendo vegetariana, não pensei duas vezes. Os pratos estavam "bem servidos", mas o sabor deixava a desejar. Resolvi correr ao mercado e comprar umas coisinhas para lanchar no dia seguinte. No dia 1º de janeiro, nada, nada abriu. Nenhuma padaria, nenhum mercadinho, nem banca de jornal. Nossa sorte foi um restaurante-lanchonete no Centro Histórico chamado Madero. Pelas propagandas, parece que eles são uma franquia.
O R. adorou o cheese salada clássico. Enorme e segundo ele, delicioso. Eu fui na super salada de palmito (nem tão super). Tive de pedir um acompanhamento de talharim na manteiga. Veio em uma cumbuquinha, mas estava bom.
Para falar a verdade, não comemos bem em Curitiba. Nesse sentido, Minas e São Paulo são imbatíveis.
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Não visitamos todos os pontos turísticos por duas razões:
- Estávamos a fim de ir devagar, no nosso tempo. E o R. leva horas em cada lugar fotografando.
- Tudo estava cheio. O que é de estranhar. Já fui à Curitiba outras vezes e nunca encontrei a cidade tão cheia. Enfim...
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O Jardim Botânico estava l-o-t-a-d-o. É um parque bonito e com sol, fica mais legal ainda. No primeiro dia estava nublado, então, voltamos muito rápido no dia que fomos embora só para fotografar. Em ambos os dias, havia gente demais.
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O Parque do Papa é uma graça e vale muito a pena. Não estava muito cheio e deu para curtir.
Ele fica bem ao lado do Museu Oscar Niemeyer (MON). Mais conhecido como "o olho".
Para ser sincera, eu amei. Nunca havia entrado. Todas as vezes que fui a Curitiba, sempre acontecia alguma coisa que impedia minha visita "por dentro".
No museu há um túnel que leva ao "olho" e a sensação de estar lá, para mim foi uma das coisas mais sensacionais da viagem. O museu é super organizado e lindo. Imperdível.
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Em Curitiba há um famoso templo/museu egípcio da Amorc e o R. queria fotografar. Vale a pena. É bem bonito por fora. Estava fechado, então ficamos só na fachada. Estava chovendo e a rua estava deserta, então as fotos foram feitas voando. Acho que em um dia de sol e em uma data "normal", vale a pena a visita.
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O Centro Histórico de Curitiba é bem pequeno, mas uma graça. Arrumado e muito limpo, como o resto da cidade. Não demos muita sorte, porque estava nublado (e muito abafado), então, as fotos não ficaram boas.
Bem na hora que fomos fotografar a Mesquita de Curitiba, choveu. Fiquei com lombriga de vontade, mas não deu mesmo. Ela é pequena, mas muito bonita. Mais do que qualquer outra mesquita que já vi. Colorida e muito alegre. Se puder, vá. E me mostre as fotos depois.
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O Parque Alemão estava lotado. Cheio de crianças gritando e com as atrações principais fechadas. Há uma réplica do caminho de João e Maria (Hansel e Gretel), com a história dos irmãos Grimm contada em cartazes em paradas com chapéus de bruxa. Quando visei pela primeira vez, o parque me pareceu maior e mais legal. Não sei porquê. Talvez tenha sido a mágica da primeira vez.
A casa da bruxa estava fechada para visitação. O portal alemão estava lotado de gente querendo fotografar, então, ficamos meio azedos.
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Mas, ficamos deslumbrados com o Memorial Ucraniano. Pequeno, mas tão lindo e aconchegante que foi eleito por nós o lugar mais legal de Curitiba. Havia alguma coisa mágica ali. Não sei se foi identificação, mas adorei.
Lá, há uma loja de presentinhos com um senhor muito bonzinho. Ele me contou algumas histórias e me explicou o significado de símbolos ucranianos.
Ganhei um pêssanka linda. Pêssanka é um ovo (ovo mesmo) pintado à mão com símbolos, em sua maioria, religiosos. Segundo a lenda, a gema e a clara do ovo "chupam" as energias ruins da casa que tem uma pêssanka. O senhor bonzinho recomendou expressamente que ninguém "de fora" tocasse no ovo, além dos donos.
Dizem que quando uma pêssanka quebra, é porque alguma coisa ruim iria acontecer à casa que a abriga.
Comprei uma xícara da vovó de porcelana para o R e um quadro com bordado da Ucrânia Central aqui para casa. Bem pequeno, mas achei lindo. Agora estou com a ideia fixa de um dia visitar a Ucrânia. :P
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E, como não poderia deixar de acontecer, a viagem teve zica. Acordei no dia 1º e me virei na cama. De repente, lá estava eu, chorando de dor. Dei um jeito nas costas, assim, do nada.
Acho, sinceramente, que foi a tensão da volta. No dia seguinte, enfrentei 400 Km de estrada, ainda com dor.
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Tinha planos de ver o Hobbit em Curitiba, mas não deu.
Íamos ver hoje aqui em SP, mas o R pegou um resfriado e está fungando e espirrando sem parar.
Todo mundo está falando do calor. Então, vamos lá... Já tomei quatro banhos hoje e só saí para comprar comidinhas.
Estou me sentindo no Saara.
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Ontem fiz uma torta salgada enorme. E estava fazendo suco de manga, quando o liquidificador simplesmente soltou e o suco foi parar na torta. Que foi parar no lixo.
Eu tinha acabado de limpar a cozinha e tive de limpar de novo.
Tudo bem, acontece.
Só que, na hora de pegar um pano de chão na área de serviço, um balde com roupa de molho simplesmente virou e a mesma coisa aconteceu. Molhou tudo.
2014 começou molhado. Vamos aguardar!
:P
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E seguem as fotos.
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Estrada Curitiba - São Paulo - foto em infra-vermelho - RSouza |
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Estrada Curitiba - São Paulo - foto em infra-vermelho - RSouza |
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Fonte no Centro de Curitiba - foto RSouza |
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Teatro Guaíra - Centro de Curitiba - foto L |
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Monumentos em frente ao Teatro Guaíra - foto RSouza |
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Um dos muitos sebos de Curitiba - foto RSouza |
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Nada é perfeito - Centro de Curitiba - foto RSouza |
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Rua XV de Novembro - foto L. |
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Teatro Paiol - foto em infra-vermelho - foto RSouza |
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Centro Histórico - foto RSouza |
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Jardim Botânico - dia de sol - foto RSouza |
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Jardim Botânico - dia nublado - foto RSouza |
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R. no Jardim Botânico |
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Jardim Botânico - foto em infra-vermelho - foto RSouza |
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Jardim Botânico - foto em infra-vermelho - foto RSouza |
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Museu Oscar Niemeyer - foto RSouza |
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Foto panorâmica do Museu Oscar Niemeyer - foto RSouza |
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Museu Oscar Niemeyer - foto RSouza |
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Museu Oscar Niemeyer - foto RSouza |
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Museu Oscar Niemeyer - foto RSouza |
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Olho escrito em vários idiomas - Museu Oscar Niemeyer - foto RSouza |
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Museu Oscar Niemeyer - foto RSouza |
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Eu e o R. no Museu Oscar Niemeyer - foto RSouza |
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Museu Oscar Niemeyer - foto em infra-vermelho - foto RSouza |
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Museu Oscar Niemeyer - foto em infra-vermelho - foto RSouza |
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Amorc em Curitiba - foto RSouza |
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Amorc em Curitiba - foto RSouza |
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Bosque do Papa - foto RSouza |
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Foto panorâmica do Bosque do Papa - foto RSouza |
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Portal do Bosque do Alemão - foto RSouza |
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R no Bosque do Alemão - contrariado por sair na foto |
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Memorial Ucraniano - foto RSouza |
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Memorial Ucraniano - foto RSouza |
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Memorial Ucraniano - foto RSouza |
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Pêssanka gigante - Memorial Ucraniano - RSouza |
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Memorial Ucraniano - foto em infra-vermelho - foto RSouza |
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Derretendo no Jardim Botânico |
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Vermelhos e suados em Curitiba - dia escaldante |